segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Policia Militar Ambiental flagra aves da fauna silvestre em cativeiro



Em 27 de setembro, no Município de Paulópolis/SP, Policiais Militares Ambientais, constataram em uma residência 14 aves da fauna silvestre em cativeiro.

As aves estavam anilhadas, porém com indícios visíveis de adulteração dessas anilhas.

Foi elaborado um Auto de Infração Ambiental com multa no valor de R$ 16.000,00. Duas das aves são consideradas ameaçadas de extinção. Todos os animais foram apreendidos e encaminhados ao Ibama para perícia técnica.

A ocorrência foi apresentada no Distrito Policial para apuração do crime ambiental, e encaminhada à Policia Federal para apurar o crime de falsificação das anilhas.


Polícia Rodoviária apreende 467 kg de maconha e prende dupla



A Polícia Militar Rodoviária apreendeu 467,5 quilos de maconha e prendeu dois homens, às 15h30 de domingo (29), em Lins – distante 429 quilômetros da Capital.

Policiais da 1ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (2º BPRv) receberam uma denúncia anônima sobre uma caminhonete, escoltada por um carro prata, que estaria transportando grande quantidade de drogas.

Durante fiscalização pela Rodovia Marechal Rondon (SP-300), os policiais viram os dois veículos na altura do km 447 e deram sinal de parada.

C.A.B.B., de 50 anos, que dirigia a caminhonete, acelerou, mas foi abordado. No compartimento de carga foram encontrados 452 tabletes de maconha. O suspeito contou que pegou o veículo na cidade de Três Lagoas, em Minas Gerais, e que o motorista do outro carro fazia a escolta da caminhonete. 



Mulher é flagrada com 20 kg de maconha em ônibus de viagem



A Polícia Militar Rodoviária apreendeu 20,4 quilos de maconha em um ônibus de viagem, no final da manhã de domingo (29), em Araçariguama – distante 54 quilômetros da Capital.

Durante patrulhamento na altura do km 46 da Rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280), policiais da 4ª Companhia do 5º Batalhão Rodoviário (5º BPRv) vistoriaram um ônibus que vinha de Foz do Iguaçu, no Paraná, para São Paulo.

Dentro de duas bolsas de uma das passageiras, encontraram 14 tabletes de maconha.

A mulher foi detida e levada à Delegacia de Polícia Federal de Sorocaba, onde a ocorrência foi registrada. Ela permaneceu presa, à disposição da Justiça.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Museu da Polícia Militar completa 55 anos



Coronel Edilberto de Oliveira e o seu xodó, o Dodge Power Wagon

O Quadrilátero da Luz preserva boa parte da história paulista e a brasileira. Lá estão o Quartel da Luz, o Museu de Arte Sacra, o Quartel da Cavalaria e o Museu da Polícia Militar. Ao completar 55 anos de existência, o museu conta com duas reservas técnicas (na Luz e na Academia do Barro Branco) que guardam mais de 10 mil objetos de valor histórico, incluindo canhões e carros de combate.
Localizado na Rua Jorge Miranda, 308, em um prédio projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo para o antigo Hospital Militar da Força Pública, ainda, hoje, conserva muito de suas linhas originais, onde se destacam a simetria, as paredes largas e pé-direito com mais de 4,5 m de altura, amplas janelas e portas em pinho-de-riga, ladrilhos hidráulicos e mármores de Carrara.

Para comemorar os 55 anos, a instituição reuniu todos os antigos diretores do Museu numa cerimônia cheia de simbolismos e no Clube Associativo dos Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica de São Paulo, na zona norte de São Paulo. Na oportunidade, foram expostos itens de suas principais coleções, como um mosquetão do século 18, antigas viaturas de subsistência com tração animal (carroças), raras motos de escolta, caminhão guincho da época da Força Pública, condecorações de grande mérito, dragonas, coberturas de diversos países, capacetes históricos de várias localidades e equipamento do primórdio da odontologia na Polícia Militar.

Criado por lei em 1958, o museu da PM só pôde ser materializado em 1976, quando passou à Secretaria da Segurança Pública. Até então pertencera às secretarias da Educação e da Cultura, com suas peças espalhadas por vários locais. O número de visitantes oscila entre 50 e 100 por dia, sem contar os que procuram a biblioteca.

O coronel PM veterano Edilberto de Oliveira é conhecido como eterno diretor do Museu da Polícia Militar. Ele lembra, com saudades, dos tempos em que dirigia a instituição, na década de 1970. “Infelizmente, em 1948, muitos livros sobre a Guerra dos Farrapos e do Paraguai se perderam. Foram doados para particulares. Os armamentos estão no Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Mas, a nossa coleção de carros de combate e de medalhas é de encher os olhos”, argumenta.
O xodó do coronel PM Edilberto é um caminhão Dodge Power Wagon, utilizado pela Força Pública na década de 1940. O tenente-coronel PM Álvaro Guimarães dos Santos também é um veterano na direção do museu. Permaneceu por lá, por 18 anos. Apaixonado por armas, ele diz que todos que visitam a instituição não podem deixar de ver o mosquetão do século 18.

Objetos e um pedaço da história


Com uma biblioteca e um arquivo que somam 1,8 mil metros lineares de documentos sobre a corporação, a instituição traz à luz alguns momentos da história brasileira, paulista e da própria corporação que estão sendo aos poucos apagados da memória nacional.
“É o caso da Revolução de 1924, uma das mais sangrentas para a capital paulista. Em 2014, ela completará 90 anos e quase não se fala sobre ela nos bancos escolares e na mídia”, diz o tenente-coronel PM aposentado José Paulo Ferreira Teixeira.
Autodidata, ele passa as terças e quintas-feiras mergulhado na biblioteca da instituição. “Descobri que a história da corporação confunde-se com a história paulista e brasileira. É o caso do general Miguel Costa que era do Exército, mas fez carreira na Força Pública. Em 1924, ele, já no posto de major, participa do levante e, após a derrota, parte com Luís Carlos Prestes para a Grande Marcha (a Coluna Prestes-Miguel Costa, que com o tempo seria conhecida apenas pelo primeiro nome, a famosa Coluna Prestes)”,explica.
Nas salas da biblioteca, o museu guarda 8 mil volumes, utilizados por pesquisadores e historiadores. Há uma terceira sala especialmente preparada para receber essa visita. Em outro local, estão armazenadas mais de 30 mil fotos das polícias paulistas, organizadas e arquivadas por temas (viaturas, formaturas, festas, atuação, etc.). Há também a sala que abriga a coleção do Boletim Geral, publicação restrita à corporação e outras para arquivo.
Referência – Para manter todo o acervo em boas condições, os funcionários desenvolveram técnicas especiais, principalmente, para a conservação das armas, das espadas e de todo o fardamento. Silvana Mara de Godoy Pimenta, diretora interina do Museu da PM, explica que o objetivo da instituição é realizar intercâmbios com outras instituições e pesquisadores.
Além disso, o Museu da PM conta com profissionais especializados em armas, como o cabo PM Magno e o cabo PM Rangel. Há 23 anos na instituição, Rangel é armeiro formado pela Polícia Militar do Estado e pelo Exército, com especialidade em pistola.

O cabo PM Magno Sérgio Dias Pereira, especialista em arte, arte sacra e bens culturais, cuida com carinho das lanças e espadas. “Os metais exigem um cuidado especial. Não podemos passar abrasivos ou outros produtos que, com certeza, vão oxidar a peça ao longo do tempo”.
Um boné ou quepe numa prateleira sem proteção interna (enchimento) murcha e se deteriora por causa do tempo e da gravidade. Para evitar a perda dessas peças, o Museu da Polícia Militar criou sala especial para restauração e proteção do acervo.
A mesma preocupação se dá com as demais roupas da coleção. Além da higienização das peças, confeccionam moldes internos para a proteção dos bonés e cabides especiais para guardar uniformes.
Além dos tradicionais quadros, fotos, o visitante não pode deixar de visitar o segundo andar do prédio. Armas utilizadas nas primeira e segunda Guerras Mundial e matracas estão conservadas à espera de visitação. Para quem é apaixonado por armas, a Madsen Musketta, arma dinamarquesa de 1902, utilizada na Revolução de 1932, é a estrela da coleção.