quinta-feira, 1 de novembro de 2012

SEGURANÇA – Governo de SP tem a prova de que pediu a colaboração do Planalto e é tratado como mentiroso em certa imprensa; Cardozo, que não tem como provar a acusação feita a SP, é tratado como fonte da verdade. O nome disso é campanha eleitoral antecipada



Espalhem este post, para debate, os que repudiam a manipulação, a mentira e o desassombro do que querem usar a vida e a segurança dos paulistas como instrumento de guerrilha eleitoral.

Vejam esta primeira página de um ofício datado de 29 de junho de 2012. Nele, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, pede a colaboração do governo federal para a implementação de alguns programas. Não recebeu resposta nenhuma! Ou melhor: recebeu! Na Folha do dia 29 deste mês, José Eduardo Cardozo, com grosseria ímpar, mandou ver: “O governo federal não é a Casa da Moeda”. Vejam parte do documento. Volto em seguida.



Voltei
O governo federal deflagrou, com a ajuda de setores da imprensa — infelizmente, do noticiário da Globo também (trata-se de ajuda objetiva; se é intencional, isso é outra conversa) —, a campanha eleitoral de 2014 em São Paulo antes mesmo de encerrar a de 2012. Tenta-se usar contra o governo de Geraldo Alckmin a mesma acusação que Fernando Haddad fez contra Gilberto Kassab: negar-se a fazer parcerias com o governo federal — nesse caso, na área de segurança. A principal personagem da farsa é o ministro da Justiça — apontado, pasmem!, como pré-candidato a uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Não se haviam passado ainda 24 horas do desligamento das urnas, Rui Falcão já anunciava um acordo com… Kassab!!! Ou por outra: as acusações eram mentirosas. Buscavam apenas criar um movimento de opinião pública contra a candidatura do tucano José Serra, apresentando como se fosse… Kassab, aquele que teria recusado ajuda para creches. Tanto um não era o outro que o prefeito já está no colo do PT, e Serra continua a ser satanizado pelo petismo e pela escória jornalística, tanto a velha como a renovada (já que se fala em renovação…). Nota curiosa: nos dois casos, o governo federal estaria a oferecer ajuda a São Paulo em áreas nas quais São Paulo pode dar aulas ao governo federal: creches e segurança pública. Parece piada!
Jornal Hoje levou ao ar uma reportagem nesta quarta em que, é inescapável, quem aparece como vilão é o governo de São Paulo, especialmente o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. Há tempos eu não via a edição de um material decretar de tal maneira o desempate contra quem falta com a verdade. A reportagem começa com a notícia de novas mortes na cidade — inclusive de três moradores de rua; ocorrências envolvendo esse grupo obedece a uma dinâmica distinta de ações do crime organizado. Mas isso é o de menos. Adiante.
Ferreira é o mentiroso?
O Jornal Hoje leva ao ar um ofício em que Cardozo oferece ajuda ao governo de São Paulo. Trechos são destacados e intercalados com falas de Ferreira Pinto negando a oferta. Fica parecendo que Ferreira é um mentiroso. O telespectador, que não é obrigado a ter o olhar e a percepção treinados para entender como se fabricam notícias e salsichas, pode não ter atentando para um dado ausente da reportagem: QUAL É A DATA DO OFÍCIO DE CARDOZO? Quando ele redigiu aquele documento?
Isso é importante? É APENAS CENTRAL EM TODA A CONTROVÉRSIA. Esse documento veio à luz ONTEM!!! Atenção! A TV Globo recebeu e levou ao ar o dito-cujo, mas ele não chegou ainda, pasmem!, ao governo de São Paulo!!! Cardozo está usando a imprensa para partidarizar uma questão séria: a segurança pública. O texto cita como experiências bem-sucedidas de parcerias entre estados e governo Federal os casos do Rio e de Alagoas. O primeiro estado tem uma média de 25 homicídios por 100 mil habitantes (e já se provou que é uma estatística maquiada); o segundo, de 66 por 100 mil. Em São Paulo, são 11!  Assim como Haddad fez meia dúzia de creches e pretendeu dar aula a quem construiu 150 mil, o PT, que governa há 10 anos um país que tem 50 mil homicídios por ano, pretende ser a referência no combate à criminalidade… É ironicamente macabro!
O documento exibido sem data na Globo (foi feito ontem) é o ápice de uma escalada que precisa ser recuperada
Passo um – No dia 27 de outubro, véspera da eleição — e o pilar da campanha petista, reitero, era a conversa mole de que a cidade de São Paulo se recusava a celebrar parceria com o governo federal —, o Painel, da Folha, publicou a seguinte nota (em vermelho):
Diante da escalada na criminalidade em São Paulo, Dilma Rousseff enviou emissários para conversas com o secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, há cerca de 40 dias. Segundo interlocutores do Planalto, foi oferecida ajuda na capital, além de informações de inteligência, mas o diálogo não prosperou. Representantes de Geraldo Alckmin acusam o governo federal de omissão no combate ao narcotráfico e contrabando de armas nas fronteiras, suas prerrogativas.
Passo 2 – Como isso não havia acontecido — a verdade estava no contrário —, o secretário de Segurança, Ferreira Pinto, negou a mentira. E fez bem.
Passo 3 –  O que fez Cardozo? Saiu do off e foi para o on: concedeu uma entrevista ao próprio jornal afirmando que a ajuda foi oferecida várias vezes. É mesmo?A: Ele tinha algum ofício? Não!
B: Ele tinha algum outro documento? Não!
C: Ele tinha alguma proposta objetivamente encaminhada? Não!
Ele só tinha, como sempre, o gogó.
Na entrevista, com grosseria incompatível com o cargo que ocupa, Cardozo disse a seguinte pérola:
“O Ministério da Justiça não é a Casa da Moeda para ser mero repassador de dinheiro. Especialmente para Estados que têm condições orçamentárias para fazer um bom trabalho na segurança pública.”
Sabem por que ele disse isso? Porque ele não tinha prova nenhuma de que havia oferecido ajuda a São Paulo, mas São Paulo tinha a prova — aquele documento lá do alto — de que havia pedido a colaboração do governo federal. E recebeu uma grande banana.
1: Quer dizer que o Ministério da Justiça agora é uma repartição informal, que oferece ajuda “de boca” ao governo de São Paulo, por meio de vários emissários?
2: Quer dizer que Cardozo apresenta um documento com data de ontem sobre oferta que teria feito “há vários meses” e merece da imprensa o tratamento de fonte da verdade? O secretário Ferreira Pinto, que não recebeu ofício nem antes nem agora  fica com a pecha de mentiroso?
3: Quem encaminhou, no dia 29 de junho, um ofício pedindo a colaboração do governo federal foi a secretaria de Segurança Pública, como está provado. Resposta de Cardozo dada por intermédio da Folha, anteontem: “O governo federal não é Casa da Moeda”.
No documento de Ferreira, os projetos da Secretaria de Segurança Pública estão devidamente detalhados. Vejam. Volto depois.








– Se a Globo e o resto da imprensa não informarem qual é a data do ofício de Cardozo, o que se tem é distorção, não reportagem. Na verdade, o que se tem é o triunfo da mentira.
– Se a Globo e o resto da imprensa não levarem ao ar o ofício enviado pela Secretaria no dia 29 de junho — e sem resposta do governo federal —, o que se tem é colaboração objetiva com o processo de satanização do governo de São Paulo.
– Um documento redigido de última hora, entregue à imprensa antes mesmo de chegar ao governo de São Paulo, não pode ser usado como prova de que houve a oferta da ajuda. Quem tem a prova de que pediu a ajuda é o governo de São Paulo.

Agora a conclusão
Essa campanha do governo federal se dá no momento em que São Paulo enfrenta, sim, um recrudescimento da violência, ainda que seus índices de homicídio sejam muito melhores do que os da maioria das demais unidades da federação. Na verdade, Segundo o Mapa da Violência, o estado está em penúltimo lugar no ranking de homicídios, e a capital, entre as 27, em último.
Não estou cobrando que a imprensa omita dados. Ao contrário. Estou cobrando que os divulgue.
Da forma como as coisas caminham, reitero, sem medo de errar, que setores da imprensa e governo federal estão fazendo uma aliança objetiva com o crime organizado — tenha ele o nome de PCC, PTT, PQP, pouco importa.
Nesse meio, pode aparecer a turma do empate: “Enquanto as autoridades brigam, a população padece…”. Uma ova! A operação foi deflagrada por José Eduardo Cardozo. Quem está passando por mentiroso é aquele que detém a prova de quem fala a verdade.
Isso tudo tem um nome e um espírito: “É preciso haver uma renovação em São Paulo…”. Parte da imprensa já atua como se fosse o João Santana… O governo de São Paulo deveria levar ao ar uma propaganda institucional em defesa da sua polícia, repudiando aqueles que decidiram fazer campanha eleitoral com a vida e a segurança dos paulistas.
É asqueroso! Estão usando a vida dos paulistas para fazer guerra de propaganda. Contra os fatos. Isso já ajudou a eleger Fernando Haddad. Agora começou a campanha em favor de Alexandre Padilha.

Ministério da Justiça levou quatro meses para responder a pedido de recursos do governo de SP




Ofício, cuja data foi preenchida à mão, foi enviado a SP somente na terça-feira (30)

O Ministério da Justiça levou quatro meses para responder a um pedido de recursos do governo de SP que visava a reforçar o aparato de segurança do estado. Como revelou o colunista Reinaldo Azevedo, um ofício que pedia colaboração e detalhava os programas em que o dinheiro seria aplicado foi entregue pelo secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto ao ministro da Justiça José Eduardo Cardozo em 29 de junho de 2012. A lista reúne 17 programas, com valor total de R$ 149 milhões. Esse documento oficial não obteve resposta do ministério até a noite de terça-feira, com a publicação de uma nota no site do órgão e o envio de um ofício pelas vias burocráticas ao governador Geraldo Alckmin. O mesmo documento, com data escrita à mão, foi enviado por fax às 16h40 desta quarta-feira a São Paulo. Seria uma negociação corriqueira entre esferas da administração pública não fosse a maneira como o ministro Cardozo abordou nesta semana o cenário de aumento de criminalidade observado em São Paulo nos últimos quinze dias: em declarações à imprensa ele afirmou que o estado estava fechado à colaboração com o governo federal. Em outras palavras, o ministro deu uma resposta política, imprecisa – e atrasada – a uma demanda legítima que havia sido endereçada por vias formais. 
Em entrevista ao site de VEJA nesta quarta-feira, depois que o ofício paulista veio a público, Cardozo abordou a questão do pedido de verbas. “O tempo inteiro, o que São Paulo sempre nos pede são recursos financeiros. Temos o entendimento de que o recurso financeiro é liberado em cima de projetos pactuados, especialmente quando temos estados que têm recursos próprios para a área de segurança pública”, disse ele. O argumento não invalida o fato de que o condicionamento do repasse de recursos à formulação de um plano de atuação conjunta só foi oficializado pelo ministério nesta quarta-feira. 
O ministro também afirmou ter feito diversos “acenos” à gestão Alckmin, propondo ajuda para conter a "crise de segurança" no estado. Esse argumento também desconsidera que a onda de crimes é recente e que São Paulo continua sendo um dos estados com menor número de assassinatos por habitantes do país. 
A proposta enviada por fax nesta quarta-feira fala em estabelecer um plano de ação para troca de inteligência entre as polícias. Sugere ainda disponibilizar vagas em presídios federais para criminosos – o que não é urgência para o estado.
DOCUMENTO ENVIADO DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA NA DATA 29 DE JUNHO DE 2012.


DOCUMENTO DE RESPOSTA ENVIADO PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA NA DATA 30 DE OUTUBRO DE 2012


FONTE: REVISTA VEJA

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Polícia de SP fará operação permanente em locais com mais crimes





A polícia fará operações permanentes de combate à criminalidade nos locais com maior registro de violência no Estado. A afirmação foi feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na manhã desta segunda-feira (29) durante entrevista coletiva. Apesar da escalada de violência registrada nos últimos dias na Grande São Paulo, Alckmin ainda nega que esteja ocorrendo uma "guerra velada" entre policiais e bandidos.
O fim de semana foi violento em várias regiões da capital e região metropolitana. Mais de 40 pessoas foram baleadas e, dessas, pelo menos 28 morreram.
Pela quinta madrugada seguida, foram registrados vários assassinatos em São Paulo. Ao menos dez pessoas foram mortasentre a noite do domingo (28) e a manhã desta segunda-feira (29), na Grande São Paulo. Ao todo, foram 14 baleados, quatro deles ficaram feridos.
Saturação
A Polícia Militar de São Paulo iniciou, também na madrugada desta segunda-feira, a Operação Saturação na favela de Paraisópolis, zona sul da capital. O objetivo da ação é a prevenção e combate a todas as formas de crime. Nessa operação, pelo menos duas pessoas foram presas, segundo Alckmin.
— Nós tivemos grande apreensão de maconha, cocaína, fuzil, revólveres, munição e duas pessoas foram presas.
O governador afirmou que essa operação vai ser levada a outras regiões não só da capital e região metropolitana, mas também para outras cidades do Estado.
—Vai ser permanente, ela vai mudando de região de acordo com a inteligência da polícia.
Sem guerra
Quanto à violência dos últimos dias, Geraldo Alckmin continua negando que exista um guerra entre policiais e criminosos.
—Não, não tem nenhuma gerra.
Ele ainda descartou a possibilidade de troca no comando da Secretaria de Segurança Pública. Por enquanto, o secretário Antônio Ferreira Pinto vai continuar no cargo.
—Ferreira Pinto é uma pessoa primeiro, honesta; segundo, tem conhecimento jurídico, é um homem da lei, é um promotor de Justiça, é um membro do Ministério Público; terceiro, conhece a polícia porque ele é oficial da Polícia Militar, ele fez academia do Barro Branco. Ele foi capitão. Ele conhece o sistema penitenciário, foi secretário da administração penitenciária. Difícil ter uma pessao que tenha o nível de conhecimento, a formação que ele tem.
Geraldo Alckmin credita a escalada de violência às ações da polícia que cortaram o fluxo de dinheiro do crime organizado.
—Você, em determinados momentos, aperta como São Paulo está fazendo, no enfrentamento do crime organizado, especialmente no tráfico de drogas, e acaba tendo reação. O que tem que fazer é perseverar, ter serenidade e agir firme como a polícia esta´agindo e nós vamos avançando. Isso aí é que cortou o fluxo de dinheiro para essas organizações.

PM prende suspeito de integrar PCC na favela de Paraisópolis




Cinco pessoas foram presas e mais de 130 kg de drogas foram apreendidas até as 14h desta segunda-feira (29) durante a Operação Saturação da Polícia Militar (PM) na favela de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Entre os detidos na ação, iniciada durante a madrugada com efetivo de 500 homens, está Edson Ferreira dos Santos, de 31 anos, o Nenê, apontado pela polícia como membro da facção PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele seria o responsável por fazer os julgamentos na comunidade, função conhecida como disciplina.

Ferreira estava com um fuzil calibre 762 e um tijolo de maconha. Além dele, foram detidos pai e filho dentro de uma van escolar, com revólver e munição de pistola 380, uma mulher com três carregadores e munição de calibre 40, e um homem com uma moto roubada. Entre as drogas apreendidas na ação, estão 130 kg de maconha, 6 kg de cocaína e 50 frascos de lança-perfume. O material estava dentro de um barraco vazio, segundo a polícia.

Iniciada na madrugada, a Operação Saturação na favela de Paraisópolis visa, segundo o a Secretaria de Segurança Pública, combater a criminalidade na comunidade, que tem cerca de 80 mil habitantes. A operação utiliza policiais do Batalhão de Choque e do 16º Batalhão de Polícia Militar, além de cem carros, dois caminhões, 28 motocicletas, oito cães, 60 cavalos e um helicóptero Águia.

O objetivo da polícia é controlar toda a área da favela, que foi mapeada de acordo com os pontos de maior incidência criminal, informou a Secretaria de Segurança Pública. Haverá bloqueios em 12 pontos e serão feitas ações de rondas ostensivas com motocicletas.

sábado, 27 de outubro de 2012

Em três dias de ataques, Grande São Paulo registra quase 40 mortes



Bar no bairro da Penha, zona leste de São Paulo, em que foram registradas mortes no final da noite desta sexta-feira

Embora o governo de São Paulo negue que exista uma onda de ataques no Estado, a Grande São Paulo registrou por três noites seguidas dezenas de mortes e baleados em ações criminosas com perfil semelhante: homens armados, em carros ou motos, chegam a pontos da periferia, disparam contra as pessoas que estão no local e fogem. Em três dias consecutivos, foram registradas 38 mortes.
Além das mortes, viaturas foram alvejadas. Na sexta-feira (26), um boato de toque de recolher fechou comércios e empresas e causou “pandemônio” em Osasco (Grande SP), nas palavras do coronel Marcos Chaves, do Comando de Policiamento da Capital.
Só da noite da sexta-feira até a madrugada deste sábado (27), 11 pessoas foram mortas e seis baleadas. A maior parte dos crimes foi registrada no intervalo entre as 22h e as 23h30, de acordo com a Polícia Militar. Só na zona leste foram cinco mortes.
Da noite da quinta-feira (25) até o início da noite da sexta-feira, num período de 24 horas, 18 mortes foram registradas na Grande São Paulo. A maior parte dos casos ocorreu na capital paulista, nas periferias das quatro zonas. No meio da tarde da sexta-feira, dois suspeitos de assaltar uma vítima em frente a uma agência bancária na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, zona sul da cidade, foram mortos durante perseguição. Segundo a Polícia Militar, eles teriam praticado o crime de “saidinha de banco” contra um taxista. Os dois morreram momentos depois de darem entrada no pronto-socorro do Campo Limpo, por volta das 15h.
Entre o final da noite da quarta-feira (24) e a madrugada da quinta-feira, outras 14 pessoas foram baleadas e, desse total, nove morreram. A série de assassinatos teria começa coma morte do policial militar Gilmar Gabriel dos Santos, de 42 anos, em um bar em Sapopemba, na zona leste de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 21h10 da quarta-feira no cruzamento das avenidas Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello e Doutor Frederico Martins da Costa Carvalho. O PM tinha saído há poucas horas do trabalho e foi baleado por dois homens, que chegaram de moto à calçada do bar e o renderam.
Policiais ouvidos pela reportagem chegaram a afirmar que o assassinato de Santos teria sido uma represália à morte de um integrante de uma facção criminosa no último dia 18. Daniel dos Santos, conhecido como Globinho, foi morto por policiais da Força Tática do batalhão de Sapopemba. Ele era investigado pela morte do PM Vander Dias, em uma academia de ginástica, na zona leste. O homicídio de Gilmar foi registrado no 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela).

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mulher de policial civil relata momentos de terror vividos durante sequestro e estupro





A mulher de 34 anos foi abordada por um homem perto de casa e levada para um matagal em uma rodovia, onde foi estuprada e torturada. Após ser libertada, ela foi internada em clínica psiquiátrica e ainda faz tratamento contra a depressão. O suspeito está preso.

Capitão da PM explica situação de mortes em São Paulo e garante segurança reforçada





Sérgio Marques, capitão da Polícia Militar fala sobre as sete mortes ocorridas no início da noite desta sexta-feira (26) e fala sobre a atual onda de assassinatos de policiais. O capitão afirma que o toque de recolher em Osasco é boato e garante que a polícia fará uma segurança reforçada em São Paulo nas eleições deste domingo (28).

Três homens são executados durante a tarde na zona leste




Três homens foram executados, com pelo menos cinco tiros cada um, na tarde desta sexta-feira, 26. Os assassinatos aconteceram na vila Curuçá, zona leste de São Paulo.

Polícia busca bandidos roubaram banco em Guarulhos






A polícia começou uma operação para buscar bandidos que tentaram assaltar bancos em Guarulhos, na Grande São Paulo, e também na zona norte da capital.

PCC não tem monopólio do crime em SP, diz secretário





O Secretário de Segurança de São Paulo conversou com Datena sobre os ataques e execuções que aconteceram nos últimos dias na cidade.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Em duas horas e meia, dois PMs são assassinados na capital




Dois policiais militares foram assassinados a tiros na capital paulista na noite desta quinta-feira (18). Os crimes ocorreram em um período de apenas duas horas e meia. O policial reformado Osvaldo Piedade Junior, de 44 anos, foi executado na região de Artur Alvim, na zona leste, por volta das 20h30. O assassinato do sargento Luís Antônio de Souza, de 42 anos, aconteceu no Anhangabaú, região central, por volta das 23h.

Piedade estava perto de casa, na rua Maurici Moura, quando um Gol prata se aproximou dele. Os ocupantes do carro atiraram contra o policial reformado, que foi atingido por pelo menos três disparos. Ferido, Piedade caiu e, no momento da fuga, os criminosos passaram com o carro por cima das pernas dele.

O PM reformado foi levado para o Hospital Santa Marcelina, mas não resistiu aos ferimentos. Os assassinos ainda não foram identificados pela polícia. Piedade trabalhou no Corpo de Bombeiros e já estava aposentado há dez anos, por motivos psicológicos, segundo a polícia.

O outro crime aconteceu por volta das 22h30, na avenida Nove de Julho, perto do Terminal Bandeira. O sargento Luís Antônio de Souza estava em um bar e foi surpreendido por criminosos que ocupavam uma Tucson preta. Segundo policiais que conheciam Souza, os quatro criminosos que ocupavam o carro estavam vestidos com roupas de gari.

De acordo com os PMs, o sargento estava de folga e morava na região onde foi executado pelo bando. Ainda segundo os colegas de corporação, Souza era da Força Tática do 13º Batalhão e havia sido transferido recentemente para a 2ª Companhia do mesmo batalhão.



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Policial Militar é baleado em frente a uma padaria



Em Mauá, esta arma de um PM falhou quando ele tentou reagir a um assalto a padaria. Ele foi baleado e pode ficar paraplégico
Um policial militar foi baleado em frente a uma padaria, na noite desta quarta-feira (17), em Mauá, na Grande São Paulo. Ele corre o risco de ficar paraplégico.

O policial, de 32 anos, foi buscar a mulher na padaria em que ela trabalha e percebeu que o local estava sendo assaltado por três homens. As câmeras de segurança registraram tudo. Um deles vai direto para os fundos do estabelecimento. Outro suspeito anuncia o assalto e pede todo o dinheiro do caixa. O terceiro homem está com a arma no bolso do casaco e fica próximo a porta.

Enquanto isso, o policial chega de moto e estaciona em frente à padaria. Quando vê os assaltantes, ele saca a arma, mas o suspeito que estava armado atira várias vezes e depois foge com os comparsas.

Mesmo com a arma na mão, o policial não conseguiu se defender. Ele tentou atirar, mas a munição falhou. O tiro acertou as costas do soldado. Ele passou por cirurgia e está internado em na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital de Santo André. A munição e a pistola .40 foram apreendidas para perícia.

No muro, em frente a padaria, os policiais recolheram uma bala disparada pelo assaltante. A polícia pede que a população entre em contato se souber de informações sobre os suspeitos.

Veja toda a ação na reportagem abaixo:




terça-feira, 16 de outubro de 2012

Helicóptero salva vítima de afogamento na represa de Guarapiranga



O Helicóptero da polícia militar faz o resgate de um menino vítima de afogamento na represa de Guarapiranga.

Band refaz o caminho dos criminosos que roubaram a Protege




Band refaz o caminho dos criminosos que roubaram a Protege



A equipe de reportagem do Brasil Urgente refaz o caminho dos criminosos que assaltaram o caixa-forte da transportadora de valores Protege. A quadrilha atravessou galerias subterrâneas e um túnel para acessar a empresa.


Quadrilha que roubou R$ 14 milhões de caixa-forte usou bote e roupas de mergulho

Mais de 10 homens teriam participado de uma ação planejada para assaltar a transportadora de valores Protege. A quadrilha utilizou ônibus com fundo falso, preparado exclusivamente para a ação, roupas de mergulho e até botes. O alarme do cofre disparou e a polícia conseguiu flagrar os criminosos. Três deles acabaram mortos.






Criminosos tentam tocar fogo em ônibus com passageiros em Santo Amaro (SP)



4 Bandidos colocaram fogo em Dois ônibus depois que um traficante da região foi preso por policiais militares.

Há informações de que os criminosos telefonaram para o COPOM desafiando a PM para um confronto direto na Favela do Capela.









Suspeita de bomba mobiliza a polícia na zona oeste de São Paulo




Uma suspeita de bomba, na zona oeste de São Paulo, parou a polícia na noite desta segunda-feira (15). Policiais civis, militares e bombeiros estiveram no local onde a falsa bomba foi entregue.

O suposto explosivo foi levado por uma comerciante ao 91º Distrito Policial, do Ceagesp. Segundo o delegado José Roberto Arruda, ela recebeu uma caixa de papelão estranha no trabalho e decidiu procurar a polícia.

—Foi entregue por um motoboy que se retirou logo em seguida. Ela suspeitou que fosse algum artefato explosivo ou qualquer coisa e compareceu aqui na delegacia para que nós procedêssemos a abertura dessa caixa.

Por medida de segurança, o delegado chamou o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) — grupo especializado em bombas da Polícia Militar. O suposto explosivo foi colocado embaixo de duas árvores que ficam no estacionamento da delegacia.

Depois de cerca de 40 minutos de procedimentos, a caixa foi detonada. Dentro dela estavam livros, revistas e copos usados para colocar plantas.

—Realmente não dava para saber sem abrir o que tinha. Por precaução, nós acionamos o setor competente que cuida desse tipo de coisa.

A detonação para abrir a caixa não chegou a interromper os trabalhos na central de flagrantes. A Polícia Civil registrou o caso com não criminal, ou seja, não haverá inquérito para apurar o crime. A comerciante voltou com a caixa para casa e não sabe dizer quem enviou o pacote.


Homem é preso após se passar por policial militar em São Paulo




Uma abordagem de rotina da Polícia Militar identificou um homem que fingia ser policial em São Paulo. O suspeito foi preso com uma carteira funcional adulterada, uma arma carregada, dinheiro e diversos cartões bancários no nome de outras pessoas.
A polícia acredita que o falso PM realizava assaltos pela região de Pinheiros e usava o documento para tentar escapar das abordagens policiais.

Os dados e a assinatura da carteira funcional do falso oficial eram verdadeiros. Ela pertencia a um bombeiro de Campinas, no interior do Estado. O suspeito colocou sua foto no documento, vestindo uma camisa de zelador.
O motorista do carro, que estava com a documentação legal, também foi levado à delegacia para uma averiguação.

Policial militar é baleado durante patrulhamento na zona sul de São Paulo




Um policial militar foi baleado, na noite desta segunda-feira (15), durante patrulhamento na zona sul de São Paulo. O PM usava um colete à prova de balas, mas o equipamento falhou.

Os policiais faziam um patrulhamento na favela Morro da Lua, na região do Campo Limpo, quando encontraram dois homens em uma moto. Os suspeitos abandonaram a moto e tentaram fugir pelas vielas da comunidade. Os policiais militares correram atrás dos homens, mas um deles acabou baleado por um disparo que partiu do morro da favela.

Segundo a delegada, o disparo perfurou o colete à prova de balas que o soldado usava. Os homens que atiraram contra os policiais não foram encontrados.

O soldado, de 36 anos, foi transferido para o Hospital Militar onde passou por cirurgia. A moto dos suspeitos, roubada no Rio de Janeiro e com a placa adulterada, foi apreendida, mas ninguém foi preso. 


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Polícia cerca rua da zona norte de São Paulo (SP) em busca de bandido





Segundo informações do Comandante Hamilton, a polícia prendeu um assaltante que estava em um carro vermelho e busca outro. 

Capitão da PM é baleado, reage, mata um e fere outro




Um capitão da Polícia Militar foi baleado por dois suspeitos, mas reagiu, matando um e ferindo outro, no centro de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, na noite deste domingo (14).
O policial militar percebeu que estava sendo seguido por dois homens em uma moto. Os suspeitos já chegaram atirando. O PM ficou ferido e conseguiu chegar ao hospital mais próximo.
Capitão PM reage

Viatura da PM é atacada na zona leste




Uma viatura da policia foi atacada, na noite deste domingo (14), por suspeitos que passaram em dois carros, na zona leste de São Paulo. Nenhum policial ficou ferido.
O veículo estava passando na esquina da avenida Celso Garcia com a avenida Salim Farah Maluf por volta das 22h50 quando foi atingido. Os homens, que passaram atirando, estavam em um Stillo branco e um Siena.

O Stilo branco foi abandonado na avenida 21 de Abril. A policia disse que no veículo estavam três homens que fugiram a pé. O caso foi encaminhado para o 8° Distrito policial, do Brás/Belém. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

OCORRÊNCIAS DO DIA 10/10/2012 EM REPORTAGENS




Polícia persegue assaltantes com refém em São Paulo (SP)



PERSEGUIÇÃO POLICIAL COM REFÉM NA ÁREA DO 18º BPM/M

2 CRIMINOSOS FORAM PRESOS, HELICÓPTERO ÁGUIA AUXILIA NA OCORRÊNCIA

É o famoso sequestro relâmpago

Uma mulher foi abordada no farol, alguém que estava também no farol ligou para o 190 e passou as informações do veiculo.

Viatura de Força Tática do 18º BPM/M começou com a perseguição, os dois criminosos quase bateram e atropelaram quem estavam pela via.

Enquanto a perseguição estava ocorrendo o grupamento águia já estava chegando no local. Eles foram pegos em uma rua sem saída.



Brasil Urgente acompanha Rota em operação na zona sul








A rota continuou o trabalho de combate à criminalidade que começou na tarde da última terça-feira, 9. Uma denúncia anônima teria sido feita sobre um local usado por bandidos para o tráfico de drogas.