quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Polícia na Rua: Apreensão de máquinas caça níquel em Boituva

26 DE JANEIRO DE 2012.

Apreensão de máquinas caça níquel em BoituvaApreensão de máquinas caça níquel em BoituvaApreensão de máquinas caça níquel em Boituva
Dois homens estavam transportando o equipamento para o interior de São Paulo.


Policiais militares da equipe de Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) da 3ª Cia do 5º Batalhão de Polícia Rodoviária localizaram 21 máquinas caça níquel que estavam sendo transportadas em um veículo na Rodovia Presidente Castello Branco, km 111. A ocorrência aconteceu em 25 de janeiro, por volta das 22h40.


Dois homens foram detidos após a abordagem ao veículo com os equipamentos ilegais. As máquinas foram levadas até a delegacia de Boituva, onde foi registrada a ocorrência.





Morte: Policial militar morre ao reagir a roubo na zona oeste de SP

26 DE JANEIRO DE 2012.


Um soldado da Polícia Militar à paisana morreu ao reagir a um roubo, na vila Jaguara, zona oeste de São Paulo, na noite de quarta-feira (25).

Por volta das 19h, três criminosos armados exigiram que o policial entregasse a moto na rua Cachoeira do Sul. O policial reagiu ao roubo e foi baleado no peito. Os ladrões fugiram sem levar nada.

O policial levado ao Hospital Cândido Portinari, mas não resistiu ao ferimento e morreu. O caso foi registrado no 33º Distrito Policial de Pirituba.

Na madrugada desta quinta-feira, dois suspeitos foram presos e levados ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga o caso.

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO.

TELEVISÃO

26 DE JANEIRO DE 2012.

Caso Mércia: Promotor pede recompensa para quem ajudar a localizar Mizael Bispo

26 DE JANEIRO DE 2012.


O promotor de Justiça Rodrigo Merli Antunes solicitou à SSP (Secretaria Estadual de Segurança Pública), nesta quinta-feira (26), uma recompensa para quem ajudar a localizar Mizael Bispo, acusado de matar a ex-namorada e advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010.
O promotor enviou ofício ao secretário da pasta, Antonio Ferreira Pinto, pedindo a fixação do valor da recompensa, que irá valer para o ex-policial militar e advogado e, também, para o frentista Evandro Bezerra da Silva, que é apontado como coautor do crime.
Em nota, o promotor diz que a medida é válida "pela notoriedade do delito em termos nacionais, pelo tempo prolongado de fuga dos acusados, pela dificuldade da Divisão de Capturas em dar cumprimento aos mandados de prisão expedidos, bem como pela necessidade de se incentivar a população em geral a dar notícias sobre o paradeiro dos criminosos, estes sabidamente auxiliados por terceiros".
Morte
No dia 23 de maio, a advogada Mércia Nakashima foi visitar a avó em Guarulhos, na Grande São Paulo, e desapareceu. As últimas imagens dela em vida foram feitas pelo circuito interno do elevador do edifício da avó.

Após denúncia feita à família de Mércia, bombeiros encontram o carro da advogada em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, no dia 10 de junho. Um dia depois, o corpo dela foi achado. Mércia foi reconhecida pelas roupas, sapatos e formato dos dedos.
O então delegado do DHPP (Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa), Antônio de Olim, começou a apurar o caso dias depois do desaparecimento. Mizael Bispo, ex-namorado de Mércia, é convocado para depor e não aparece da primeira vez, em 28 de maio. 

A polícia passa a considerá-lo suspeito. O policial militar reformado só compareceu no dia 31 de maio e nega estar envolvido no desaparecimento da ex. O outro acusado é o vigia Evandro Bezzera da Silva, apontado como coautor do crime. Bezerra teve a prisão temporária decretada no dia 25 de junho e foi detido em Canindé do São Francisco, em Aracaju (SE). 

Em 9 de agosto, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou a revogação da prisão preventiva do vigia, que foi solto no mesmo dia da penitenciária de Tremembé, na zona norte da capital paulista. 

Relembre o caso:





FONTE: R7.COM

TELEVISÃO

26 DE JANEIRO DE 2012.

Operação na Cracolândia já contabiliza mais de 200 presos

26 DE JANEIRO DE 2012.


Evento foi organizado na sede da OAB (Foto: Letícia Macedo / G1)Evento foi organizado na sede da OAB
(Foto: Letícia Macedo / G1)
A secretária estadual da Justiça e Defesa da Cidadania, Eloísa de Sousa Arruda, afirmou nesta quinta-feira (26) que 165 pessoas foram presas suspeitas de tráfico de drogas desde o início da ação integrada na região conhecida como Cracolândia, no Centro deSão Paulo. Outros 47 foragidos também foram recapturados. Ao todo, 212 pessoas foram presas durante a ação. O balanço foi apresentado durante uma mesa redonda na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo.
Segundo o balanço divulgado nesta manhã pela secretária, até esta quinta foram feitos 939 encaminhamentos para serviços de saúde. Ela disse que o número não se refere necessariamente ao número de pessoas encaminhadas a tratamentos, porque um dependente químico pode ter tido nesse período mais de um contato com os serviços de saúde. O número de internações é de 126 pessoas.
Maior integração‘Cracolândia não existe mais’
Eloísa defendeu a ação no Centro da capital, considerada por ela “um sucesso”. “Nunca tivemos dúvida de que seria necessária intervenção da PM.” Embora ela não negue a dispersão dos usuários de drogas, Eloísa declarou que a “Cracolândia não existe mais”. “Os pontos de concentração de traficantes, criminosos e usuários serão acompanhados. Outras intervenções policiais podem ser necessárias, objetivando a prisão de dos traficantes”, disse.

A Polícia Militar disse que 400 pessoas perambulavam pelas ruas da Cracolândia. Porém, 2 mil pessoas chegavam a passar pela região ao longo do dia, principalmente nos momentos em que os traficantes chegavam com os entorpecentes.

A secretária negou que ação não seja integrada. “A ação não foi desarticulada e tomada de supetão. Ela foi muito bem pensada.” Segundo ela, várias secretarias estaduais e municipais participaram do seu planejamento nas áreas de Cultura, Saúde e Segurança.
O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Antônio Carlos Malheiros, que também participou da mesa redonda, afirmou que espera uma integração melhor na ação. “Estamos nos articulando para que, desta vez, trabalhemos todos juntos e não em operações em que uns atropelem os outros.”
Segundo ele, a Justiça não foi comunicada do início da operação policial em 3 janeiro deste ano. “A ausência do Poder Judiciário, do Ministério Público e Defensoria Pública durante a operação deixou em desamparo os usuários”, afirmou. Para o desembargador, a ação começou contra os traficantes, mas se voltou contra os usuários.
Bases comunitárias
O responsável pela operação da Polícia Militar na Cracolândia, coronel Pedro Borges, também participou da mesa redonda e falou sobre os pontos que provocaram mais polêmica durante a ação, como a utilização de bombas de efeitos moral e possíveis excessos.

Para o coronel, a utilização de armas não letais foi tecnicamente adequada e constituiu a única maneira de abordar a massa de dependentes. Em grupo, as pessoas costumam ter comportamento diferente, disse. Segundo ele, é “ingenuidade” acreditar que conversando a polícia poderia fazer esse elevado número de prisões. “Precisávamos usar a força”, afirmou.

Segundo ele, até o momento dois inquéritos foram instaurados para apurar se houve abuso. Um deles se refere ao caso de uma adolescente que teve um ferimento no lábio provocado por um disparo de bala de borracha. No outro, uma pessoa teve ferimentos leves ao ser atropelada por um carro da polícia. “É possível que tenha havido [abuso]. Até o momento, não recebi nenhuma denúncia. Gostaria que chegasse às minhas mãos”, afirmou o coronel, responsável pela apuração das denúncias.

Para garantir o policiamento na região, impedir que os dependentes voltem a se instalar e que os agentes sociais continuem a atuar, Borges declarou que três bases da Polícia Comunitária serão instaladas na região nos próximos 15 dias na região da Cracolândia.
Para o coronel, a polícia não acreditava que, desde o início, a ação pudesse acabar com o tráfico. “Não tínhamos essa pretensão nem essa ingenuidade, mas a estrutura logística [da venda de drogas] foi quebrada", disse.
FONTE: G1.COM.BR/SP

Polícia Federal fecha empresa de segurança clandestina em SP

26 DE JANEIRO DE 2012.


Uma empresa de segurança privada clandestina foi fechada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (25) em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo. Os agentes chegaram ao local através de denúncias de abusos por parte de seguranças contratados por uma sociedade de moradores de um bairro. Materiais usados pelos vigilantes foram apreendidos.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal, após as denúncias, uma equipe foi ao local nesta quarta e constatou que amigos do bairro formaram um grupo de vigilantes para realizar rondas e abordar pessoas em área pública. Eles usavam cassetete, rádios sem licença da Anatel e faziam rondas e abordagens na região.
A associação foi notificada a encerrar os serviços de segurança privada sem autorização.
Casos anteriores
Em 2011, a Polícia Federal fechou outros dois grupos de vigilantes que atuavam sob comando de associações de bairro sem a devida autorização da Polícia Federal na região de São Sebastião.
De acordo com assessoria de imprensa da PF, as reclamações chegam à polícia quando moradores que optam por não se associarem às entidades de bairro sentem-se coagidos e ameaçados pelas associações.
FONTE:G1.COM.BR/SP

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PARABÉNS SÃO PAULO.

25 DE JANEIRO DE 2012.

Parabéns São Paulo pelos seus 458 anos.


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TELEVISÃO

25 DE JANEIRO DE 2012.


Testemunha diz que mulher que teve rosto desfigurado a procurou para revelar algo 'grave'

25 DE JANEIRO DE 2012.



pedra da macumbaJosé Patrício/AE
Corpo de Geralda foi encontrado em local conhecido como Pedra da Macumba

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Uma testemunha afirmou que Geralda Guabiraba, encontrada morta sem os olhos e com o rosto desfigurado, disse que tinha algo "grave para revelar". De acordo com uma ex-funcionária da família, que não quis se identificar, Geralda parecia muito preocupada. 



- Ela falou que queria me contar algo que ela tinha feito, que era algo muito grave. [Disse] que quando eu soubesse o que ela teria feito talvez eu poderia até perder a admiração que eu tinha por ela.
A testemunha disse que a revelação tinha a ver com "o padre", mas não soube dar mais informações. Geralda foi morta um dia antes  do encontro que elas tinham marcado.

Imagens

Enquanto a Justiça decretou sigilo sobre as investigações da morte de Geralda, imagens obtidas com exclusividade peloJornal da Record mostram que dois veículos acompanharam a vítima quando ela saiu de casa, na madrugada de sábado (14), em Mairiporã, na Grande São Paulo.

Nas cenas, o carro de Geralda deixa a zona norte de São Paulo e segue para o local do crime. Na frente, está um veículo prata e, atrás, outro também prata. Não é possível identificar quem está ao volante. A câmera registra também o horário, por volta da 1h.

As imagens confirmam a versão dada à polícia por testemunhas e reforçam a tese dos investigadores de que a dona de casa saiu para encontrar alguém conhecido. O comerciante Márcio Calixto já havia antecipado a versão à Rede Record:

- Os carros estavam bem próximos, com uma distância de no máximo 10 m um do outro.

Geralda deixou seu prédio por volta da 0h30. Por volta das 3h, a polícia encontrou o corpo dela, com o rosto desfigurado e um corte no pescoço em uma área conhecida como Pedra da Macumba.
Nesta segunda-feira (23), a polícia ouviu quatro testemunhas, mas só revelou a identidade de um deles, o terceiro porteiro do prédio em que a vítima morava. Ele deu detalhes da rotina da dona de casa. Já a delegada fez várias reuniões sigilosas, inclusive com representantes da polícia judiciária de São Paulo. 

O laudo feito no corpo de Geralda foi entregue nesta segunda à delegada, que não revelou novos detalhes. Cláudia Patrícia Dálvia, responsável pelo caso, já havia dito que um ferimento no pescoço provocado por um objeto cortante – como uma faca cega ou um caco de vidro – foi a causa da morte da dona de casa. 

Assista ao vídeo:

FONTE: R7.COM

Polícia Militar prende nove pessoas em regiões próximas ao Pinheirinho

25 DE JANEIRO DE 2012.

Polícia Militar prende nove pessoas em regiões próximas ao Pinheirinho

Nove pessoas foram presas entre o fim da tarde desta terça-feira (24) e manhã desta quarta-feira (25) em São José dos Campos, durante operação da Polícia Militar. Entre os detidos, cinco eram procurados pela Justiça.

Segundo balanço da PM, duas pessoas foram presas em flagrante por furto, no bairro Campo dos Alemães, ao lado do acampamento Pinheirinho, na zona sul do município. A dupla foi presa em um estabelecimento comercial, tentando furtar uma furadeira e uma máquina de cortar azulejos.
Outras três pessoas também foram presas em flagrante em um veículo roubado. Dentro do carro foram encontrados uma espingarda calibre 12, com cinco cartuchos. A prisão ocorreu na zona leste da cidade. Entre as 19h de terça-feira e 5h desta quarta-feira, durante a operação policial, 392 pessoas foram abordadas, 17 carros e 38 motos foram revistados e 18 bares vistoriados.

Reintegração
A Prefeitura de São José dos Campos montou um novo alojamento, na noite desta terça-feira, para as famílias expulsas da comunidade do Pinheirinho, cujo terreno foi desapropriado no último domingo (22). O alojamento foi montado em um ginásio no Jardim Morumbi, com capacidade para 400 pessoas.

Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura diz que o novo abrigo é próximo a uma igreja em que parte das famílias desalojadas acampa. O órgão também diz que há abrigos montados no Parque Dom Pedro, que teve o abastecimento de água restabelecido, e Vale do Sol. 

FONTE: R7.COM

TELEVISÃO

25 DE JANEIRO DE 2012.


PM estoura ponto de distribuição de drogas em São Paulo.

25 DE JANEIRO DE 2012.


drogas-g-20120124Hélio Torchi/AE
Dentro da casa denunciada foram apreendidos 1 kg de cocaína, 1 kg de maconha, 800 g de crack e R$ 3.200, em notas

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Policiais militares da 4ª Companhia do 16º Batalhão estouraram, por volta das 3h da madrugada desta terça-feira (24), uma casa utilizada por criminosos como ponto de distribuição de drogas, no Jardim São Jorge, próximo ao km 18,5 da rodovia Raposo Tavares, na zona oeste da capital.

Ao receberem uma denúncia anônima, os policiais foram até o endereço e localizaram a casa, na rua Juliante Vigna, na Favela do Balão. Havia ao menos dois homens dentro do imóvel. Ao perceberem a aproximação da viatura, os suspeitos correram e fugiram pelo telhado das casas vizinhas.
Dentro da casa denunciada foram apreendidos 1 kg de cocaína, distribuído em cerca de 1.000 cápsulas plásticas; 1 kg de maconha, em trouxinhas, 800 g de crack, em pedras, R$ 3.200, em notas, um caderno com anotações sobre a movimentação do tráfico, um videogame e outros objetos, supostamente adquiridos como forma de pagamento da droga.

O caso foi encaminhado para o plantão do 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi.

Supermercados de SP deixarão de distribuir sacolas plásticas a partir desta quarta-feira (25).

25 DE JANEIRO DE 2012.


Sacolas plásticasPaulo Vitor/19-03-2010/AE
Campanha divide opiniões entre os setores envolvidos

Quem for fazer compras em supermercados do Estado de São Paulo a partir desta quarta-feira (25) não levará mais a mercadoria nas tradicionais sacolinhas plásticas distribuídas nos caixas de cobrança. Um acordo firmado entre a Apas (Associação Paulista de Supermercados) e o governo estadual determinou a suspensão da entrega desse produto, cujo preço já vinha embutido nas compras. Como alternativa, o consumidor poderá adquirir sacolas retornáveis, sacos de decomposição rápida ou solicitar caixas de papelão ao estabelecimento.



A mudança não é resultado de uma lei, portanto não tem caráter obrigatório nem prevê punição para os supermercados ou clientes que não a seguirem.  Ainda será possível encontrar lugares que distribuam a sacola de plástico. Porém, o presidente da Apas, João Galassi, estima que 95% dos estabelecimentos cumpram a medida, que foi adotada como forma de diminuir o impacto ambiental do descarte, segundo ele.

- O programa propõe a substituição das sacolas de descartáveis pelas reutilizáveis. Ele nasceu de uma demanda da sociedade, pois a população está se indignando cada vez mais com a situação do lixo.

A associação argumenta que o material de que são feitas as sacolas plásticas demora no mínimo cem anos para se decompor e acaba por ocupar espaço nos aterros sanitários, entupir bueiros e galerias, contribuindo para as enchentes.  As chamadas sacolas compostáveis, que custarão ao consumidor cerca de R$ 0,2 cada, são feitas de amido de milho e levariam menos tempo para se decompor. No entanto, Galassi explica que elas não são o foco da campanha.
- Algumas empresas nem vão adotar a venda das sacolas descartáveis. A ideia mesmo é estimular o uso das reutilizáveis, que têm duração mínima de um ano. A expectativa é de que o uso das sacolas compostáveis não passe de 5%.
 
Já o presidente da Plastivida, Miguel Bahiense, diz não acreditar que o acordo que começa a valer nesta quarta-feira traga benefícios ao meio ambiente. Ele cita pesquisas científicas para argumentar que a decomposição das sacolas de amido contribui mais para o efeito estufa do que as feitas de plástico. Para Bahiense, a nova campanha tem o objetivo de cortar custos para os estabelecimentos comerciais.
 
- As sacolas plásticas têm um custo anual para os supermercados paulistas de R$ 200 milhões, o que naturalmente é revertido no preço dos produtos. Com esse corte, duvido que os consumidores terão descontos.
 
Ele destaca que as maiores prejudicadas serão as classes C,D e E, para as quais pesará mais o custo de adaptação às mudanças. Segundo ele, os consumidores terão um incremento de até R$ 60 por mês em suas compras, além de perderem a opção de uso das sacolas plásticas como recipiente de descarte do lixo doméstico.
 
Para Galassi, entretanto, esses argumentos não são válidos. Ele diz acreditar que são justamente essas classes menos favorecidas as maiores beneficiadas pela redução do impacto ambiental do descarte das sacolinhas. Ele destaca que existem sacolas retornáveis que custam a partir de R$ 0,5 e que foram adquiridas sem resistência nas cidades onde o programa já foi implementado (como Jundiaí, Americana e Belo Horizonte).  
 
Sobre a utilização das sacolinhas para o descarte do lixo doméstico, Galassi afirma que há alternativas para supri-las. Ele lembra os sacos de hortifruti, que continuarão sendo distribuídos normalmente dentro dos supermercados e também destaca o uso de jornais e caixas de leite para serem usados nos lixos de banheiro.
 
Lei 
Outro ponto apresentado pelo presidente da Plastivida para justificar sua oposição à campanha da Apas é a questão legal. Ele lembra que o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) tem derrubado leis municipais que proíbem a distribuição das sacolinhas por considerá-las inconstitucionais.
 
Na capital paulista, a lei 15.374 chegou a ser sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab em maio de 2011, mas foi suspensa pelo TJ menos de dois meses depois. Diante disso, Bahiense diz ver inconsistência na decisão dos supermercados.
 
- Qual é o poder que uma associação tem, mesmo que se junte com o governo, para contrapor decisões judiciais e eliminar o produto de circulação? É um direito do consumidor ter seu produto embalado para o transporte.
 
Mesmo sem força de lei, o novo acordo começa a valer nesta quarta-feira e vai exigir do consumidor paulista uma nova postura na hora de ir às compras.



FONTE: R7.COM