terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Anvisa libera navio com suspeita de surto após inspeção em Santos



FONTE: G1.COM



O navio MSC Armonia, da MSC Cruzeiro, que estava ancorado no Porto de Santos, litoral de São Paulo, foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por volta das 22h desta segunda-feira (27) para seguir viagem. O navio passou por uma inspeção no porto. Com cerca de 2 mil pessoas a bordo, o cruzeiro faz um tour pela América do Sul e tem no itinerário a Argentina e o Uruguai.
A inspeção teve início às 8h15 e durou quase 14 horas. As vistorias foram necessárias após a morte de uma tripulante por Influenza B no último dia 17, além de outros dez tripulantes também ficarem doentes. O transatlântico está sob a suspeita de um surto de gripe tipo B. Segundo a Anvisa, os passageiros que apresentaram algum sintoma da doença foram medicados dentro do navio. Os que não demonstram nenhum sinal de infecção foram liberados e aguardaram até a noite para reembarcarem.
Os exames preliminares de todos os pacientes detectaram a presença do vírus influenza B e estão sendo realizados novos exames para diagnosticar a causa da morte de Fabiana. Segundo a MSC Cruzeiros, a embarcação já havia passado por uma inspeção da Anvisa no dia 18, quando não foi constatado nenhum risco para a saúde de hóspedes e tripulantes.No dia 17 deste mês, a tripulante do navio Fabiana dos Santos, de 30 anos, morreu por complicações respiratórias. Ela estava internada no Hospital Ana Costa, em Santos, desde o dia 15, quando desembarcou do MSC Armonia com sintomas de gripe. No mesmo dia em que Fabiana morreu, mais cinco tripulantes deram entrada no mesmo hospital, com sintomas semelhantes. No último dia 18, mais dois tripulante e três passageiros foram internados. Segundo o hospital, todos os demais pacientes tiveram alta até segunda-feira passada (20). Apenas Fabiana apresentou complicações.
A empresa informa ainda que o navio passou por novas inspeções quando ancorou no Uruguai e na Argentina. No primeiro país, sete tripulantes passaram por um hospital de Montevidéu para observação por apresentarem sintomas de gripe, como coriza e tosse, mas tiveram alta em seguida. Na Argentina, o navio foi rapidamente liberado.
A Anvisa informa que acompanhou o desembarque de passageiros no Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, onde o navio fez uma nova parada no domingo (26). Em nota, a MSC Cruzeiros declarou que segue "rigorosamente todas as normas internacionais da Organização Marítima Internacional , do Ministério do Trabalho, da Anvisa e demais autoridades locais. Todas as embarcações estão de acordo com regras e padrões de funcionamento e operação mundiais, além de seguir todas as exigências das agências reguladoras dos países em que operam".

Homem diz ter sofrido abuso em abordagem de guarda - CIVIL no Ibirapuera



FONTE: G1.COM


Nascimento foi abordado quando caminhava no parque (Foto: Clara Velasco/G1)Nascimento foi abordado quando caminhava no
parque (Foto: Clara Velasco/G1)
Um homem de 33 anos afirma ter presenciado e sofrido abusos de um guarda-civil metropolitano durante uma abordagem no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, na noite do domingo (26). Segundo Oseias Nascimento, ele e outras pessoas estavam fazendo uma caminhada perto do portão 4 do parque quando o guarda ordenou que o grupo encostasse em um muro. Nascimento diz que o guarda fez perguntas de cunho homofóbico e agrediu duas pessoas. A Corregedoria da GCM investiga o caso.
“Ele [o guarda] colocou todas as pessoas que estavam próximas, caminhando, em um muro com as pernas abertas. Ele foi apontando para cada um e mandando encostar no muro. Na hora de revistar todo mundo, ele foi revistando um a um, mas em vez de perguntar de crime, ele iniciou perguntando: ‘você é gay ou não?’”, afirma Nascimento.
Ainda segundo Nascimento, que já trabalhou como segurança, a primeira pessoa abordada respondeu que era homossexual. “O guarda deu um chute nas suas pernas, ordenando que era para abrir mais, e perguntou: ‘você é ativo ou passivo?’. Ficava falando que era para todos nós sairmos do parque, que ele não queria nunca mais ver a gente lá. Eu não sou gay, mas eu senti na pele como os gays sofrem preconceito.”, diz. De acordo com Nascimento, o guarda continuou a insultar o homem e repetiu o procedimento com a segunda pessoa, também a agredindo nas pernas.
Nascimento mostra muro onde grupo teve que ficar parado durante abordagem (Foto: Clara Velasco/G1)Nascimento mostra muro onde grupo teve que ficar
parado durante abordagem (Foto: Clara
Velasco/G1)
Quando chegou a vez de Nascimento, que era o terceiro, ele falou que o guarda não tinha o direito de fazer tal abordagem. “Falei que tinha memorizado a placa da viatura dele e que ia denunciá-lo na Corregedoria da Guarda Civil. Aí ele liberou as outras pessoas, me levou com as mãos para trás até a viatura como se eu fosse um marginal”, conta.
Segundo Nascimento, ele, o agressor e outra guarda que o acompanhava na abordagem no parque foram até o 27º Distrito Policial, no Campo Belo, onde um boletim de ocorrência por desacato foi registrado. “Ele inventou uma mentira, falou na delegacia que eu tinha desacatado e mandado ele tomar naquele lugar. A parceira dele confirmou o que ele tinha falado. Ele me humilhou por puro preconceito, e eu tive que assinar para não ser preso”, diz.
Investigação
Nesta segunda-feira (27), Nascimento registrou uma denúncia na Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana. Ele reconheceu o guarda por meio de fotos.
De acordo com a assessoria da Secretaria da Segurança Urbana, “foi aberta apuração para verificar a conduta dos guardas”. “A equipe que estava trabalhando no parque durante o horário do fato foi convocada para depor ainda hoje [terça-feira] e, se for comprovado excesso ou atitude homofóbica, os guardas civis envolvidos serão punidos”, diz, em nota oficial. O prazo de conclusão da apuração preliminar é de 20 dias.

Casal morre após ônibus subir em carro na Zona Sul de SP


FONTE: G1.COM


Coletivo bateu em carro no cruzamento (Foto: Adriano Silva/VC no G1)Batida ocorreu no cruzamento da Vereador José Diniz com a Rua Demóstenes (Foto: Adriano Silva/Vc no G1)
Um casal morreu após um ônibus articulado colidir e subir no veículo em que estava na tarde desta terça-feira (28), na Zona Sul de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a colisão aconteceu pouco antes das 14h, na Avenida Vereador José Diniz, próximo da Rua Demóstenes, no Campo Belo.
Às 15h, as duas pistas da avenida foram bloqueadas para facilitar o trabalho dos bombeiros para retirada dos veículos.Outras duas pessoas ficaram feridas, segundo o Corpo de Bombeiros. Sete equipes foram enviadas ao local, na altura do número 3.700, para prestar socorro às vítimas.
A advogada Gisela Canto, de 41 anos, voltava do almoço quando viu o coletivo bater no carro. “Foi horrível. O ônibus passou com tudo, bateu no carro, que virou e foi parar na sinaleira”, diz.
O socorro foi rápido. "Mas quando os bombeiros chegaram já viram que os dois estavam mortos", conta. Segundo a mulher, o semáforo da esquina do cruzamento estava quebrado. “Foi assustador. Eu sempre atravesso essa avenida.”
Ônibus fica em cima de carro em acidente na Zona Sul de SP (Foto: Diogo Moreira/Futura Press)Ônibus fica em cima de carro em acidente na Zona Sul de SP (Foto: Diogo Moreira/Futura Press)