terça-feira, 8 de novembro de 2011

São Paulo. "USP 2"

08/11/2011. ENVIE SUA DENÚNCIA PARA: brasilurgente1@hotmail.com.br



Sindicato divulga carta em que estudantes dizem:

USP lembra “tempos mais sombrios da ditadura”

Diretor do Sintusp diz que documento foi escrito por grupo de alunos presos na USP
protestoRodrigo Paiva/AE
Veja mais fotos da ação na USP
Estudantes da USP fazem manifestação em frente ao 91º Distrito Policial, na Gastão Vidigal

No início da tarde desta terça-feira (8), Marcelo Pablito, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo), divulgou uma carta que, segundo ele, foi escrita pelo grupo de estudantes presos na universidade.


Pablito leu o documento para os jornalistas em frente ao 91º Distrito Policial, onde estão cerca de 70 estudantes presos pela Polícia Militar.


Leia abaixo a íntegra da carta: 
“Nós, estudantes da USP, que lutamos contra a polícia na universidade e pela retirada dos processos contra estudantes e trabalhadores, viemos por meio desta nota pública denunciar a ação da Tropa de Choque e da Polícia Militar na madrugada do dia 8 de novembro de 2011.

Em uma enorme demonstração de intransigência, em meio a um período de negociação e na calada da noite, a reitoria foi responsável pela ação da Tropa de Choque da Polícia Militar, que militarizaram a universidade num repressão sem precedentes em uma operação com quase 400 homens, com cavalaria, helicópteros, carros especializados e fechamento do portão 1.

Instaurou-se um clima de terror que lembrou os tempos mais sombrios da ditadura militar em nosso país. Resistimos e nos obrigaram a entrar em salas escuras. Agrediram estudantes. Filmaram e fotografaram nossos rostos. Homens com farda e sem identificação.

Levaram todas as mulheres para uma sala fechada, obrigando-as a sentar no chão e ficaram rodeadas por policiais homens com cacetetes na mão. Levaram uma das estudantes para uma sala ao lado, que gritou por cerca de 30 minutos, levando-nos ao desespero de ouvir gritos como nas torturas que ainda seguem impunes em nosso país.

Tudo isso demonstra o verdadeiro caráter e papel do convênio da USP e da Polícia Militar. A ditadura vive na USP. Tropa de Choque, Polícia Militar, perseguições a estudantes e trabalhadores, demissões de dirigentes sindicais, espionagem contra ativistas e militantes, repressão através de consultas psiquiátricas a moradores do Crusp (moradia estudantil da universidade).
Nós que estamos desde as 5h da manhã sob cárcere e controle dos policiais, chamamos todos a se manifestar contra a prisão de 73 estudantes e trabalhadores, que lutaram por meios legítimos por seus direitos. Responsabilizamos o reitor por toda a sua burocracia acadêmica e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, junto ao seu secretário de Segurança Pública, por toda a repressão desta madrugada. Reafirmamos nossa luta contra a PM dentro e fora da universidade, que reprime a população pobre e trabalhadores todos os dias.

Fora PM, revogação do convênio, retirada dos processos e liberdade aos presos políticos!”

Assista aos vídeos: 


FONTE: R7.COM.BR

São Paulo. "USP 1"

08/11/2011. ENVIE SUA DENÚNCIA PARA: brasilurgente1@hotmail.com.br


Alunos da USP precisam de 'Aula de DEMOCRACIA' DIZ governador Geraldo Alckmin.



alckmin (Foto: Roney Domingos/G1)Segundo governador, ocupação da reitoria da USP
'não é tolerável' (Foto: Roney Domingos/G1)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na tarde desta terça-feira (8) que os estudantes retirados do prédio da reitoria da USP após ocupação precisam de uma “aula de democracia”. Alckmin criticou a depredação do patrimônio da universidade realizado durante a invasão. Na madrugada desta terça, a Polícia Militar cumpriu a determinação judicial de reintegração de posse do prédio da reitoria da USP.
“Alguns estudantes precisam ter aula de democracia, de respeito à decisão judicial, de respeito ao patrimônio público porque a população que paga impostos, população que é mais pobre, que mantém a USP, que é todinha dinheiro público... Não é possível depredar móveis, pichação, depredar prédio público feito com sacrifício da população desta que é a melhor universidade da América Latina”, disse Alckmin.
Alckmin afirmou que a atitude dos estudantes não é tolerável. "A lei é para todos. Não é possível estabelecer que alguém esteja à margem da legislação. Não é tolerável, não é razoável esse tipo de procedimento de invadir prédio público, depredar prédio público, não cumprir ordem judicial. No passado, na época do período militar, a PM não ficava na universidade porque tinha aspecto político da repressão ao pensamento, da manifestação política. Hoje é totalmente diferente, já passou o período militar. Nós estamos no processo democrático. A presença da polícia é para garantir a integridade física e patrimonial de professores e funcionários, evitar assalto, latrocínio, roubo", completou o governador.Durante a reintegração, 73 estudantes foram detidos. Eles serão indiciados por dano ao patrimônio público e desobediência à ordem da Justiça. Eles também serão responsabilizados por dano ambiental devido às pichações feitas nas paredes do prédio. Todos deverão passar por exame de corpo de delito.
Ainda segundo Alckmin, desde que a PM começou a patrulhar a Cidade Universitária, os índices de criminalidade caíram. "Se formos pegar todos os indicadores, roubo caiu 80%, roubo de automóveis caiu 95%, lesão corporal, 80%".
Formação de quadrilhaO delegado seccional Dejair Rodrigues afirmou que os estudantes detidos só poderão deixar 91º DP (Ceasa) após pagamento de fiança de R$ 1050 por aluno. Segundo Rodrigues, cada um dos detidos terá situação financeira avaliada pela autoridade policial para, se for o caso, arbitrar um valor compatível.
Os estudantes também serão investigados pela polícia por formação de quadrilha. De acordo com Rodrigues, a polícia esteve no prédio da reitoria e constatou que as câmeras de segurança e portas foram destruídas e paredes estão pichadas. O edifício foi invadido por alunos contrários à presença da PM na Cidade Universitária, na capital paulista, desde o dia 2.
Em vistoria no prédio da reitoria, a PM informou ter encontrado sete garrafas de coquetel molotov em uma das salas, seis caixas de morteiros e um galão de gasolina.
A assessoria de imprensa da USP informou que as aulas ocorrem normalmente nesta manhã e que o balanço do que foi destruído deverá ser divulgado no final da tarde desta terça. Ainda segundo a universidade, as atividades no prédio da reitoria deverão ser retomadas na quarta-feira (9). A USP ainda não definiu se os alunos detidos durante a reintegração de posse sofrerão alguma punição. Por volta das 12h40, duas peritas estavam no prédio da reitoria para avaliar os estragos deixados.
Estudante deixa a reitoria da USP, cercada por PMs do Choque (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Estudante deixa a reitoria da USP, cercada por PMs do Choque (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Vai Passar na TV!!! "Fina Estampa"

08/11/2011. ENVIE SUA DENÚNCIA PARA: brasilurgente1@hotmail.com.br


Não Perca é daqui a pouco.

Tereza Cristina decide provocar Griselda ao excluí-la de festa no condomínio.


Teodora surpreende Wallace no vestiário.


NÃO PERCA É DAQUI A POUCA NA REDE GLOBO DEPOIS DO JORNAL NACIONAL.

Rio de Janeiro. "13 PRESOS".

08/11/2011. ENVIE SUA DENÚNCIA PARA: brasilurgente1@hotmail.com.br


13 presos em ação contra corrupção em carceragens no RJ.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro infomou, na tarde desta terça-feira (8), que 13 pessoas foram presas durante uma operação para desarticular um esquema de corrupçãoem carceragens da Polinter no estado. Segundo a secretaria, a ação terminou por volta das 16h30. Não houve confrontos.

Entre os crimes investigados estão a cobrança de propina para visitas e a transferência de presos.
De acordo com a Secretaria de Segurança, três mandados de prisão não foram cumpridos.

A Operação Faraó foi uma ação da Corregedoria Geral Unificada (CGU) com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e a Corregedoria Interna da Polícia Civil. Os agentes contaram com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (SSSINT) e do Grupo de Apoio Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE).

Em nota, o Ministério Público informou que 16 pessoas foram denunciadas. O grupo é acusado por diversos crimes, entre eles o de quadrilha armada, concussão, prevaricação, usurpação de função pública e facilitação de acesso a aparelho telefônico a presos da carceragem daPolinter de Nova Friburgo, na Região Serrana do estado, já desativada.
De acordo com o MP-RJ, entre os denunciados estão quatro presos suspeitos de arrecadar dinheiro de outros detentos e familiares, além de cuidar do cotidiano administrativo da unidade prisional, o que lhes garantia, inclusive, gozar de regalias na prisão como o acesso a telefones e liberdade para sair nos finais de semana, sem justificativa.
A investigação teve por base prova testemunhal e conversas telefônicas captadas com autorização da Justiça, que flagraram diálogos entre os membros da quadrilha, descrevendo as práticas criminosas em curso até outubro deste ano. Segundo a denúncia, os suspeitos detinham o controle sobre as transferências dos presos para outras unidades prisionais.
Segundo o promotor, o esquema de corrupção cobrava R$ 10 por hora de visita a um preso e de R$ 1.500 a R$ 3 mil em relação às transferências. As investigações começaram há oito meses a partir de denúncias de parentes de presos.Cobrança de taxas
Mais cedo, o promotor Décio Alonso Gomes, que participou das investigações que resultaram na operação, disse que a carceragem da Polinter de Nova Friburgo estava controlada pelo esquema de corrupção que envolvia presos e policiais. Eles cobravam taxas para permitir visitas, visitas íntimas, e para impedir ou permitir transferência de presos.
O promotor disse ainda que os presos saíam da carceragem para várias atividades. Um dos presos nesta manhã chegou a sair da Polinter de Nova Friburgo para fazer um assalto do tipo saidinha de banco no Leblon, na Zona Sul do Rio.
Preso saía para comer bolinho de bacalhau e beber chope
"Não é à toa que, numa gravação de agosto passado, um dos presos da operação dizia que a Polinter de Nova Friburgo era um spa", disse o promotor. Segundo ele, preso saía da cargeragem para comer bolinhos de bacalhau e beber chope.
Entre os 16 mandados de prisão preventiva estão os de nove policiais civis. Entre os 13 presos, há um delegado do Núcleo de Controle de Presos (Nucop), dois policiais civis, dois presos em liberdade condicional e uma funcionária terceirizada da Polícia Civil. Alguns suspeitos de atuar na quadrilha já estão presos por outros crimes.

Todos os envolvidos serão indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, usurpação de função pública e prevaricação. Alguns envolvidos também serão acusados do crime de concussão (extorsão praticada por funcionário público no exercício da função), informou a Secretaria.
Os agentes também cumpriram 16 mandados de busca e apreensão.
FONTE: G1.COM.BR/RIODEJANEIRO

Brasília. "GREVE GREVE"

08/11/2011. ENVIE SUA DENÚNCIA PARA: brasilurgente1@hotmail.com.br


Greve da Polícia Civil do DF completa 10 dias.

A greve da Polícia Civil do Distrito Federal completa 10 dias nesta terça-feira (8). Os policiais devem atender a determinação da Justiça de manter 70% dos serviços, mas nesta madrugada, nem todas as delegacias obedeceram a ordem judicial.

Em Ceilândia, apenas um agente realizada o atendimento no balcão da delegacia. No Gama, apesar de nenhuma movimentação, os policiais informaram que 70% do efetivo voltou a trabalhar após a decisão da Justiça. No entanto, os boletins de ocorrência não foram registrados por causa do movimento grevista.

Na delegacia de Taguatinga, um homem afirmou que não conseguiu registrar um boletim de ocorrência por se tratar de um flagrante. Ele e a esposa foram rendidos por dois homens armados no centro da cidade depois de pararem o carro na portaria de um prédio. A Polícia Militar conseguiu prender os dois homens e recuperar o carro.

Os policiais estão em greve desde o dia 27 de outubro e fizeram diversas paralisações de 72 horas neste ano, inclusive entre os dias 24 e 26 do mês passado, logo antes da deflagração do movimento. Uma das reivindicações da categoria era o reajuste salarial de 13%, mas o novo diretor da Polícia Civil, Onofre Moraes, afirmou nesta segunda-feira (7) que os policiais não terão o aumento.

O novo diretor da polícia também anunciou que a Polícia Civil abriu concurso para 58 vagas de perito criminal - 14 imediatas e 44 para cadastro de reserva. O salário é de R$ 13.368,68.
FONTE: G1.COM.BR/DISTRITOFEDERAL

BRASIL. "COPA DE 2014".

08/11/2011. ENVIE SUA DENÚNCIA PARA: brasilurgente1@hotmail.com.br



Fifa estuda cota de ingressos para índios e Bolsa Família.


A Fifa não prometeu, mas admitiu que vai estudar a possibilidade de criar uma cota de ingressos para índios e pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa Família, do governo federal.

"Recebemos um pedido para que consideremos pessoas mais pobres catalogadas no Programa Bolsa Família e para populações da região amazônica. Não podemos dizer que finalizamos um acordo nesse sentido, mas vamos colocar isso no sistema para termos condições de dar uma resposta. Isso não colocará nosso sistema em risco, nem tornará a venda [de ingressos] mais difícil do que já é", disse o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, depois de um almoço com lideranças partidárias e autoridades do governo federal, na casa do presidente Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).
Evaristo Sá/France Presse
O secretário da Fifa, Jérôme Valcke, ao lado do presidente da CBF, Ricardo Teixeira
O secretário da Fifa, Jérôme Valcke, ao lado do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em Brasília

O dirigente da Fifa comentou ainda que a entidade estuda um ingresso de US$ 25 (R$ 44) para tentar acabar com a meia-entrada para estudantes.
Valcke afirmou ainda que a Fifa trabalha com a Interpol e agências de segurança dos Estados Unidos para garantir a segurança da Copa no Brasil, mas que exige que não exista uma lista com nomes que sejam proibidas de entrar no país durante o Mundial, em 2014.
"Trabalhamos também em conjunto com as forças de segurança do Brasil para garantir uma Copa segura, sem atos terroristas, nem violência", afirmou. "A Fifa fez pedidos para assegurar que, onde quer que o evento seja organizado, não haja nenhum tipo de lista negra. Todos os públicos, vindos de todas as partes do mundo, qualquer que sejam suas origens, devem ter acesso ao país. Trabalhamos para assegurar que as pessoas curtam a Copa do Mundo".

ROMÁRIO

O deputado federal e ex-jogador Romário levantou várias questões polêmicas, nesta terça-feira, na audiência da Comissão Especial da Copa do Mundo, em Brasília, envolvendo o secretário-geral da Fifa e o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local, Ricardo Teixeira.
De acordo com o site da Câmara dos Deputados, Romário afirmou que "a Fifa não pode mandar no nosso país", e destacou que a instituição e que o presidente do Comitê Organizador da Copa são alvos de diversas denúncias.
Ainda segundo a página oficial, "o parlamentar contestou o dispositivo do projeto de lei que isenta a Fifa de responsabilidade por danos sofridos pelo consumidor em relação à sua segurança. Romário irá propor uma emenda, a fim de estabelecer a responsabilidade solidária da federação e do Poder Público".

FONTE: FOLHA DE SP.