terça-feira, 13 de março de 2012

Pai que jogou filho no Tietê enfrenta júri popular em SP.

 FONTE: folha de sp.


O auxiliar de manutenção Alexandre Franco, 40, será julgado nesta quarta-feira (14) pelo Tribunal do Júri, sob a acusação de ter jogado o filho de seis anos no rio Tietê.

O julgamento começará às 13h30 no 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana, na zona norte de São Paulo.

Franco, segundo o Ministério Público Estadual, jogou Nicollas Maciel Franco da ponte da Vila Maria, zona norte paulistana, às 23h de 23 de dezembro de 2010.

O crime, de acordo com o que o próprio acusado disse à polícia, foi motivado por ele não aceitar a separação da mãe da criança, Maria do Carmo Maciel.

Após jogar Nicollas no Tietê, Franco fugiu de ônibus para a Praia Grande, no litoral do Estado. Depois de cinco dias, ele se entregou à polícia e confessou o crime.

Um dia após a morte do filho, Franco foi à praia, comeu camarões, bebeu cerveja e deixou o quiosque onde consumiu sem pagar a conta. Da praia, ele ligou para a ex-mulher e confessou a morte do filho e os motivos de sua vingança contra ela.
 

Dilma comunica a Vaccarezza que ele não é mais líder na Câmara

 FONTE: FOLHA DE SP


A presidente Dilma Rousseff destituiu o petista Cândido Vaccarezza (SP) da liderança do governo na Câmara. Segundo interlocutores, ela comunicou a decisão a ele na manhã desta terça-feira (13).

Ontem à noite, Vaccarezza já admitia uma possível destituição do posto, mas, em conversa com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), disse que não havia sido comunicado sobre o assunto e aguardava chamado de Dilma.

A rebelião da base aliada, insatisfeita com o Palácio do Planalto, fez ontem a sua primeira vítima: o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que foi destituído. Ele dará lugar ao senador Eduardo Braga (PMDB-AM).


Antes de se reunir com a presidente hoje, o petista declarou que o governo não pode chamá-lo de "desleal e incompetente". "E também não pode dizer que não tenho base na Câmara."


O primeiro grave sinal de rebeldia da base foi dado na semana passada, quando Jucá teria orquestrado a rejeição do nome de Bernardo Figueiredo para diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Figueiredo foi uma indicação pessoal de Dilma.
Marcelo Camargo - 29.set.2011/Folhapress
Cândido Vaccarezza (PT-SP) não é mais o líder do governo na Câmara
Vaccarezza (PT-SP) não é mais o líder do governo na Câmara


Ontem, deputados especulavam que Vaccarezza deveria ser substituído por outro petista. Entre os nomes cotados, estão os deputados Paulo Teixeira (SP), Arlindo Chinaglia (SP) e até o ex-ministro da Pesca Luiz Sérgio.


SENADORES


O vice-presidente Michel Temer recebeu ontem no Palácio do Jaburu senadores do PMDB e o senador Gim Argello (PTB-DF) para discutir a troca na liderança do governo de Romero Jucá para Eduardo Braga.


Segundo relatos, o clima foi de constrangimento pela indicação de Braga, que faz parte do chamado grupo dos 8 do PMDB.


Ontem, em conversa com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do PMDB na Casa, a presidente Dilma Rousseff determinou a troca na liderança. Jucá foi líder do governo na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, mas também ocupou o posto no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).


Na conversa com Renan, Dilma disse que seu objetivo com a substituição é fazer um "rodízio" na liderança do governo.

SP tem quase 90 semáforos com problemas, diz CET




semáforo (Foto: Juliana Cardilli/G1)Semáforo no cruzamento das Av. Eng. Heitor Antô-
nio Eiras Garcia com a Rua Ludovico Arioto estava
apagado nesta manhã(Foto: Juliana Cardilli/G1)
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 87 semáforos com problemas na manhã desta terça-feira (13) em São Paulo, reflexo da chuva forte que atingiu a capital paulista na tarde desta segunda (12). Por volta das 10h, eram 45 semáforos apagados e outros 42 em amarelo intermitente. A CET não tinha previsão de normalização dos equipamentos.
Às 11h, a CET registrava 76 km de lentidão na capital paulista - índice acima da média para o horário.
Entre os semáforos apagados há dois que apresentam o problema desde domingo (11), quando também houve um temporal na cidade: no cruzamento da Avenida Ragueb Chohfi com a Praça Felisberto Fernandes da Silva e da Rua Pedroso da Silva com a Avenida Oliveira Freire. Outro equipamento que estava apagado fica no cruzamento da Avenida Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia com a Rua Ludovico Arioto, na região do Butantã, na Zona Oeste.
Nesta segunda, a cidade também teve diversos semáforos com problemas durante o dia. Segundo Eiberto Barbi, gerente de sinalização semafórica da CET, “os semáforos apagados via de regra são defeitos no equipamento ou falta de energia. Já o amarelo intermitente normalmente é uma condição que o semáforo executa por questões de segurança”. A CET leva em média cinco horas para consertar um semáforo com problemas.Outros dois semáforos estavam em amarelo intermitente também desde domingo, segundo o balanço da CET – nos cruzamentos das ruas Borges Lagoa e Marselhesa e da Avenida Senador Teotônio Vilela com a Rua quinta de São Francisco.

Vítimas escaparam de tiros em roubo a banco atrás de roda de ônibus





O motorista Adílson Gonçalves da Silva, de 31 anos, que dirigia o ônibus abordado na madrugada desta terça-feira (13) por criminosos que furtaram um banco na Zona Oeste de São Paulo, se escondeu atrás de uma das rodas do veículo para se proteger dos tiros disparados pelos ladrões contra PMs. Ele foi obrigado a deixar o ônibus atravessado na pista e, em seguida, teve que descer do veículo junto com o cobrador e um manobrista da empresa de transporte que seguia como passageiro. Os três tiveram que ficar sob o ônibus e viram na roda uma forma de proteção contra os tiros.
Entre 10 e 15 homens fortemente armados participaram da ação. Eles se dividiram em dois grupos – parte invadiu o banco e explodiu cinco caixas eletrônicos, destruindo parte da agência e levando uma quantia ainda não contabilizada até o fim desta manhã, e parte abordando o ônibus para bloquear a via. Policiais militares que passavam pelo bairro ouviram a explosão e foram até o banco. Eles foram recebidos com tiros, e os suspeitos conseguiram fugir.
“Eles abordaram o ônibus, apontando a arma, e pediram que eu parasse o coletivo. Entrou no ônibus, mandou o cobrador e o rapaz da mesma empresa, que trabalha com a gente, deitarem no assoalho do ônibus e mandou que eu atravessasse o ônibus na pista. Mandaram que a gente descesse, pegaram a chave, apagaram as luzes, e a gente ficou no chão”, contou o motorista.
Logo depois, ele teve a ideia de se proteger dos tiros. “A gente correu para a roda traseira. A gente estava no meio do ônibus, dava para ver nossas costas. Falei ‘vamos para o eixo do ônibus que ali a gente não toma tiro’”, afirmou. “Tinha que ficar tranquilo. Eu pensava só em Deus.”
Manobrista mostra como vítimas se protegeram de tiros (Foto: Juliana Cardilli/G1)Manobrista mostra como vítimas se protegeram de tiros (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O manobrista Israel Calado da Silva costuma pegar carona com os colegas de empresa toda madrugada para voltar para casa e estava dentro do ônibus quando ocorreu o crime. “Cinco minutos depois do ponto final apareceram os caras com armas de grosso calibre e mandaram parar. Nós paramos, e eles falaram ‘não vamos mexer com vocês’. Mandaram o motorista atravessar o ônibus, e a gente descer e deitar”, contou. “Fiquei com muito medo.”
Motorista e cobrador de ônibus foram rendidos por assaltantes (Foto: Juliana Cardilli/G1)Motorista e cobrador de ônibus foram rendidos por
assaltantes (Foto: Juliana Cardilli/G1)
“Se a bala passasse debaixo do ônibus, pegava a gente”, contou o manobrista. “Sentamos um na frente do outro, em uma fila, para não tomar tiro. Quando começou o tiroteio, a gente ficou mais ou menos protegido. Eu pedi muito a Deus para tudo acabar.”
O motorista também contou que os criminosos disseram desde o início que o ônibus não era  alvo do assalto. “Falaram para ficarmos tranquilos, que eles não iam fazer nada com a gente, para não reagir, não fazer movimento brusco. Só depois de um tempo que percebi que era realmente um assalto e a gente estava fechando a rua”, disse.
Todos os criminosos conseguiram fugir. O ônibus foi atingido por pelo menos três disparos. O caso foi encaminhado para o 75º Distrito Policial, no Jardim Arpoador, na Zona Oeste. As vítimas contaram que os criminosos estavam encapuzados. No início da tarde, imagens de câmeras de segurança que registraram a ação foram encaminhadas para a polícia.
VizinhosOs assaltantes também ameaçaram vizinhos da agência.“Eu abri a janela quando eu verifiquei dois homens armados. A orientação deles foi ‘volta a dormir, fecha a janela, vai para o fundo’”, contou o segurança Carlos Fernandes Carvalho. Outro vizinho se assustou com o barulho. “Acordei com a explosão de bomba, forte, explodindo tudo. Parecia que estava explodindo a rua inteira”, disse o garçom Genílson dos Santos.
O Itaú foi procurado pelo G1 e informou que irá colaborar com as investigações. "A agência da Rua Domingos Rosolia reabrirá assim que tiver conforto e segurança para atender clientes e colaboradores. Enquanto isso, os clientes podem procurar a agência localizada no Shopping Raposo, na Rodovia Raposo Tavares, km 14,5, no Jardim Boa Vista, ou qualquer agência da rede", informou o banco em nota. Também no início da tarde, funcionários faziam a limpeza da agência e contabilizavam os prejuízos.
Ônibus foi atingido por disparos (Foto: Juliana Cardilli/G1)Ônibus foi atingido por disparos (Foto: Juliana Cardilli/G1)