quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Operação reforça segurança em rodovias durante o Carnaval























A Polícia Rodoviária realiza a partir das 18 horas desta sexta-feira (28) uma operação especial para
reforçar a segurança nos mais de 22 mil quilômetros de rodovias estaduais durante a Operação Carnaval 2014.

Na ação, serão empregados 1.300 policiais em 700 viaturas dos cinco batalhões de Polícia Militar Rodoviária, além de policiais do Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GPRAe) e de unidades regionais.

A fiscalização da velocidade dos carros nas rodovias será feita por meio de 61 radares móveis inteligentes – que podem ser utilizados de dentro da viatura, mesmo em movimento -, 125 radares portáteis e 93 fixos, além de sistemas integrados de câmeras.

A Polícia Rodoviária contará com 349 bafômetros para a realização de testes de embriaguez da Operação Direção Segura, que também serão usados em ocorrências de acidentes.

A ação vai até as 12 horas da quarta-feira de Cinzas (5 de março) e tem como objetivo evitar acidentes e garantir a fluidez do trânsito. O policiamento será reforçado com policiais rodoviários que estariam de folga ou que são do serviço administrativo.

Equipamentos

Os radares móveis inteligentes permitem dar mais mobilidade ao trânsito e melhorar a fiscalização.

Esses equipamentos são chamados de OCR Embarcados e leem automaticamente as placas dos veículos. Depois, as informações são repassadas aos policiais quase instantaneamente. Com isso, é possível selecionar, de forma mais eficiente, quais carros serão abordados.

O radar facilita o encontro de
veículos roubados e, consequentemente, a prisão de criminosos: o sistema integrado registra as placas de carros com irregularidades, permitindo que todos os radares da malha viária paulista possam encontrá-los. Para que isso aconteça, a polícia destaca a importância da comunicação de ocorrências pelo 190.

Álcool e trânsito

A PM alerta que o motorista que for flagrado dirigindo embriagado será multado em R$ 1.915,40. O veículo também pode ser apreendido e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista pode ser retida por 12 meses. O condutor terá ainda que responder criminalmente a uma pena de seis meses a três anos de prisão.
A Operação Carnaval 2014 contará também com a participação da Secretaria de Logística e Transportes e da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), empresa Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) e das concessionárias de rodovias.

Recomendações



Para quem pretende viajar durante o feriado prolongado, a Polícia Militar recomenda cuidados especiais, tais como:

- O planejamento da viagem, com a definição do itinerário, anotação de telefones de emergência, localização das bases da Polícia e de pontos de apoio para eventuais paradas;

- A revisão do veículo, com atenção especial aos equipamentos obrigatórios, sistema de iluminação e sinalização, combustível e documentação;

- A não ingestão de bebidas alcoólicas ou outras substâncias que alterem a capacidade de direção do veículo;

- O cumprimento das normas e da sinalização de trânsito.

Apertem os cintos, o governo sumiu!



Governos existem para controlar as circunstâncias, não para ser controlados por elas; governos existem para irem adiante, e não atrás dos acontecimentos; governos existem para cercar as margens de erro, antecipando-se aos problemas, não para elaborar desculpas implausíveis; governos existem para informar-se sobre o futuro e as consequências dos seus atos – não com bola de cristal, mas com os dados objetivos fornecidos pela realidade -, não para confundir a embromação com o otimismo.

Isso tudo é querer demais? Pode ser. Mas, digamos, nosso problema principal não é o tamanho do superávit primário, a seca que vai subtrair água e energia, o tapering do Banco Central dos EUA ou as matérias de duvidosa qualidade da The Economist e do Financial Times, mais alarmistas que o devido. A questão essencial no Brasil de hoje é outra: a excessiva distância entre o que o governo deveria ser e o que é. Essa distância, que não para de se ampliar, é o nosso problema número um.

Estamos colhendo, literalmente, o que temos plantado. Quando plantamos direito – caso do agronegócio, que tem livrado o Brasil de um vexame na balança comercial dos últimos anos -, colhemos bons frutos. Quando plantamos o erro, o que se colhe é… uma safra de erros.

O déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, problema n.º 1 da economia brasileira, que a torna tão vulnerável às apostas do mercado financeiro internacional, tem como causa principal o déficit comercial do setor industrial, que no ano passado foi de espantosos US$ 105 bilhões. Essa situação resultou de uma escolha da política econômica lulista, muito especialmente a partir da crise internacional de 2008/2009.

Aqui e ali, multiplicam-se as críticas sobre a perversidade do farto financiamento do BNDES a alguns setores da indústria, algumas fundadas, outras nem tanto – e não vou entrar no mérito neste texto, a merecer outro artigo. Ou, ainda, há quem atribua isso ao “fechamento da economia”, embora ela não pare de se abrir. A questão essencial, porém, é outra. O governo brasileiro assiste inerme a um processo de desindustrialização – a grande marca do governo Lula – que cobra um preço social altíssimo no médio e no longo prazos, já que é o setor que paga os melhores salários e que força com mais velocidade a especialização da mão de obra.

A escolha dos governos do PT foi torrar o dinheiro proveniente tanto dos altos preços das nossas exportações de produtos agrominerais como da abundância de capital externo barato. Como mencionou o professor Edmar Bacha, entre 2004 e 2011, tivemos uma farra econômica no Brasil: nada mais nada menos do que 25% do aumento do gasto doméstico foi financiado por esses dólares. Tudo para consumir e substituir produção doméstica. Pouco ou nada para fortalecer a competitividade da economia, elevando os investimentos públicos e privados e a oferta de bons empregos. Tudo para elevar a carga tributária que sufoca a produção e castiga proporcionalmente mais os setores sociais de menores rendas, via tributação indireta. Pouco ou nada para dar sustentação permanente à elevação do padrão de vida.

Pior ainda. O governo fez o possível para atrapalhar a Petrobrás, atrasar os investimentos em novos campos, travar as concessões de estradas, dentro de sua ideologia mais profunda: transformar facilidades em dificuldades. Isso nos privou de um precioso vetor de crescimento da economia, pelo lado da demanda e da produtividade.

A despeito das fanfarronices sobre a suposta agilidade do Brasil nos negócios externos, a verdade é que, das grandes economias, o Brasil é o único que não celebrou pactos comerciais bilaterais. Foram centenas no mundo nos últimos dez anos. O Brasil firmou só três: com Israel, Palestina e Egito… Ao contrário: continua amarrado ao Mercosul – o maior erro cometido pelo Itamaraty na sua história moderna, reiterado por cinco governos diferentes. E vejam bem: o estorvo essencial do Mercosul não vem dos Kirchners. É fruto da estultice da ideia de fazer dele uma união alfandegária, que suprimiu a soberania comercial no Brasil. Se, por exemplo, fizéssemos um acordo comercial com a Índia, seria preciso que todos os outros parceiros fizessem parte também… O País não se pode dar o luxo de acumular sucessivos, crescentes e escandalosos déficits na indústria sem considerar que está, obviamente, com problema.

Nada é tão deletério para nós, no que concerne ao futuro, como os erros de análise de perspectiva do governo brasileiro no que diz respeito ao cenário internacional. Tome-se o caso do atual estresse envolvendo a fuga de investidores – os de curto prazo – para EUA e Europa em razão da retomada do crescimento dessas economias: mais forte a americana; ainda modesta, na média, na zona do euro. Chega a parecer piada, mas é verdade: não faz tempo se falava por aqui numa verdadeira “guerra cambial” em razão da enxurrada de dólares que os EUA injetaram na sua economia. Foi uma gritaria danada. Agora que começa o movimento contrário e os dólares estão vindo menos, em vez de chegarem mais, ouve-se o mesmo alarido. Nos dois casos, há uma tendência de culpar os países ricos, mas a fragilização da nossa economia, tornando-a mais suscetível aos ataques especulativos no âmbito do sistema financeiro internacional, foi precisamente obra do governo Lula-Dilma.

Poderíamos ter-nos protegido dessa volatilidade? Se o ambiente fosse, por exemplo, mais favorável aos investimentos, em vez de o Brasil estar agora lamentando a retomada da economia americana e a melhora na zona do euro, estaria comemorando. E por dois motivos: porque investimentos realmente produtivos não fogem do País da noite para o dia e porque, tivesse uma indústria mais competitiva, estaria se preparando para disputar mercado. Ocorre que essas coisas não se fazem assim, no improviso, da noite para o dia. No fim das contas, é a incapacidade de planejar, ditada por uma leitura capenga do que vai pelo mundo, que nos leva a esse modelo que vai da mão para a boca.

Apertem os cintos. O governo sumiu!

ARTIGO DE: JOSÉ SERRA
http://www.joseserra.com.br/archives/artigo/apertem-os-cintos-o-governo-sumiu



Reinaldo Azevedo: Querem ver Pedrinhas virar um paraíso? Mandem Delúbio ou Dirceu pra lá!



As condições de Papuda melhoraram de tal sorte com a presença de mensaleiros ilustres — que logo se tornaram os chefes do lugar, derrubando diretores — que uma boa providência seria espalhar os condenados presídios do país afora, não é?
 
Querem ver Pedrinhas, no Maranhão, se transformar num paraíso? Mandem Delúbio Soares ou José Dirceu pra lá.

 

Polícia encontra 20 pés de maconha em quintal de casa em Avaré




Um homem de 43 anos foi preso por plantar maconha no quintal da casa onde morava com os pais, no Centro de Avaré (SP), nesta quarta-feira (26). De acordo com a Polícia Militar, ao todo foram recolhidos 20 pés da droga somando 12,7 quilos. Algumas das plantas chegavam a mais de três metros de altura.

A Polícia Militar chegou até o homem por meio de denúncias anônimas. Uma viatura foi até a casa e o encontrou regando a maconha. Os policiais também encontraram no local um quilo de maconha embalada para consumo, 85 gramas de sementes de maconha, R$ 263 em dinheiro e uma balança de precisão.

O suspeito já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. Ainda de acordo com a polícia, os pais dos homem não sabiam do crime. O homem será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cerqueira César (SP).


Alckmin confirma plano de resgate de líderes do PCC: ‘São Paulo não retroage, não se intimida. É a maior polícia do Brasil, mais preparada’.
























O governador Geraldo Alckmin confirmou nesta quarta-feira, 27, o plano de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para resgatar quatro líderes da facção, incluindo Marcos Willians Camacho, o Marcola, um dos principais nomes do "partido do crime". Em entrevista à rádio Jovem Pan, ele disse confiar no trabalho da polícia paulista, que está de prontidão no entorno da Penitenciária-2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Conforme revelou o Estado, no estadao.com.br, os criminosos pretendiam usar um falso helicóptero Águia da Polícia Militar para remover os presos do complexo.
 
"São Paulo não retroage, não se intimida. É a maior polícia do Brasil, mais preparada", disse o governador. "Em relação a esse caso [o plano de fuga], a polícia investigou, lamentavelmente isso acabou vazando. Mas a polícia está toda preparada e nós temos um esforço grande nesse trabalho."  Pela primeira vez  em semanas, o governador não teve agenda pública.

Entre os responsáveis pela investigação havia quem defendia a divulgação do plano para evitar o risco de expor a vida de algum refém inocente durante a repressão ao resgate. Isso porque o PCC planejava sequestrar um piloto de helicóptero para forçá-lo a levar os bandidos até a penitenciária, onde atiradores de elite estavam de tocaia para abater a aeronave. Uma equipe de 15 homens do Comando de Operações Especiais (COE) com seis Snipers foi escalada para ficar posicionada na mata ao redor presídio.

Os planos do PCC estão em um relatório sigiloso preparado pela inteligência das Polícias Civil e Militar e pelo Ministério Público Estadual (MPE) em mãos da Justiça paulista. De acordo com o documento, três integrantes da facção tiveram aulas de voo em 2013 no Campo de Marte, na zona norte da capital. O professor dos bandidos foi, segundo o relatório, Alexandre José de Oliveira Junior, copiloto do helicóptero do deputado federal Gustavo Perrella (SDD-MG).

Providências. Estava prevista para esta quinta-feira, 27, uma reunião, ainda não confirmada, da cúpula da Segurança para analisar a situação. Uma das medidas possíveis para desarticular a ação dos criminosos seria pedir à Justiça o isolamento de Marcola e dos demais envolvidos no plano de fuga no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), da Penitenciária de Presidente Bernardes, também no oeste paulista.