quarta-feira, 20 de julho de 2011

Remoção de famílias em reintegração de posse no ABC começa nesta quarta-feira

20/07/2011. DE SÃO PAULO.

R7.COM

O cadastramento e a remoção das famílias em área de reintegração de posse, na avenida Samuel Aizemberg, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, começa na manhã desta quarta-feira (20). A previsão é que por volta das 12h da quinta-feira (21) o processo já esteja encerrado.

Durante toda a terça-feira (19), oficiais de justiça e 300 agentes trabalharam na negociação com os cerca de 400 moradores que têm que deixar o local. A Polícia Militar de São Paulo fez escolta por toda a noite desta terça-feira (19) e madrugada desta quarta-feira (2o). O local pertence a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), do Governo do Estado de São Paulo.

Segundo a PM, a ação tinha como objetivo garantir que o local não sofresse novas invasões e que não aconteçam tumultos. 




Negociação durou um dia

A Polícia Militar informou nesta terça-feira que o cadastramento das 100 famílias do trecho (36 mil m2) seria feito hoje. Por volta das 15h, os agentes pediram que as pessoas ficassem dentro de suas casas para que isso acontecesse de forma organizada.

Ainda de acordo com a PM, os moradores receberão R$ 1.200 como ajuda de custo em forma de parcela única em 48 horas.Dependendo as condições das famílias – analisadas no cadastramento – elas serão encaminhas a hotéis por dois dias. 




Remoção

Em nota divulgada nesta terça-feira, a CDHU informa que a remoção das famílias é necessária para que seja dado continuidade a um projeto de urbanização que irá beneficiar mais de 2.000 famílias do município. Ainda segundo a nota, o terreno foi adquirido legalmente em 1987 e as famílias residentes no local foram avisadas sobre a data da ação de reintegração.

A empresa explica também que o auxílio aluguel não será concedido às pessoas que já foram atendidas pelos programas habitacionais da CDHU ou que já estejam recebendo auxílio de parceria entre a empresa e as prefeituras da região.
Assista ao vídeo:

Em SP, multas em faixa de pedestre começam dia 8

20/07/2011. DE SÃO PAULO.

R7.COM


O motorista que invadir a faixa ou colocar os pedestres em perigo na região central de São Paulo será multado em até R$ 191,53 a partir de 8 de agosto. Essas infrações estão previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), mas na prática são ignoradas na capital paulista e em outras cidades. A data para o início da fiscalização coincide com a comemoração do Dia do Pedestre.
A aplicação de multas é a terceira etapa da campanha lançada no dia 11 de maio para aumentar o respeito aos pedestres. A região central e da avenida Paulista foi escolhida para ser a primeira com maior fiscalização justamente porque foi a pioneira em receber a ZMPP (Zona de Máxima Proteção ao Pedestre) - área com ações educativas, orientadores contratados (os chamados "mãozinhas") e agentes treinados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A superintendente de Educação e Segurança de Trânsito da CET, Nancy Schneide, justifica a escolha do lugar.
- Os motoristas nessa área estão mais preparados.
 Os "marronzinhos" estão sendo treinados e vão receber uma cartilha com os comportamentos ideais de motoristas e pedestres.
A fiscalização vai focar três enquadramentos do código: não dar a vez aos pedestres sobre a faixa de segurança, não esperar as pessoas a pé terminarem de atravessar uma rua (mesmo que o semáforo para carros já esteja aberto) e não dar a preferência aos pedestres quando o motorista vira em uma rua transversal.
Os dois primeiros casos são infrações gravíssimas, com multa de R$ 191,53 e perda de 7 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). A última é infração grave, com multa de R$ 127,69 e rende 5 pontos na CNH.
A CET também afirma que vai intensificar a fiscalização contra motoristas que não dão seta ao entrar em uma rua e contra quem para sobre a faixa, quando o semáforo fecha.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Kassab assina lei que concede incentivos fiscais ao Itaquerão

20/07/2011. DE SÃO PAULO.

TERRA NOTÍCIAS.


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), sancionou nesta quarta-feira a lei municipal que autoriza a concessão de incentivos fiscais de até R$ 420 milhões para a construção da Arena Itaquera, na zona leste da capital paulista.
No local, será construído o futuro estádio do Corinthians, com capacidade para 65 mil pessoas. A arena é uma das indicadas para a abertura da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A decisão sobre a sede do jogo inaugural será anunciada em outubro pela Fifa.
A assinatura ocorreu no terreno onde será erguido o estádio. Antes disso, Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, Orlando Silva (PC do B), ministro do Esporte, e Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, fizeram discursos e destacaram o legado que a arena deixará para a Zona Leste da cidade.
O Corinthians chegou na terça-feira a um acordo com a construtora Odebrecht, que será a responsável pela obra, orçada a um custo total de R$ 820 milhões.
Pela lei, o empreendedor irá receber até 60% do valor investido na construção do estádio na forma de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs), com teto máximo de R$ 420 milhões. Os certificados poderão ser utilizados para o pagamento de impostos municipais como o ISS (Imposto sobre Serviços) ou o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) próprios ou de terceiros. Dessa forma, os CIDs podem ser comercializados, por exemplo, com bancos, que são considerados grandes pagadores desses impostos.
A Prefeitura espera que, se confirmada a abertura da Copa do Mundo em São Paulo, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade tenha, em média, um acréscimo de R$ 3 bilhões por ano nos dez anos posteriores à inauguração da arena. No mesmo período, espera-se arrecadar R$ 1 bilhão em impostos.
Os cálculos da Prefeitura com a construção do estádio preveem ainda a criação de 1,5 mil empregos diretos e outros 4,5 mil indiretos, além do aumento da mobilidade e da acessibilidade à região leste da cidade. Em relação ao turismo, são esperados 190 mil estrangeiros, com gasto aproximado de R$ 1,2 bilhão no período da Copa do Mundo de 2014.